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VGNJUR Sábado, 24 de Fevereiro de 2024, 08:26 - A | A

Sábado, 24 de Fevereiro de 2024, 08h:26 - A | A

Caso Zampieri

Justiça retira tornozeleira eletrônica de empresária e restitui armas e passaporte apreendidos

Ela estava sob investigação como suspeita de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri.

Rojane Marta/ VGNJur

O juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, ordenou a remoção da tornozeleira eletrônica da empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, que estava sob investigação como suspeita de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri. A decisão, proferida nesta sexta-feira (23.02), também inclui a restituição de diversos pertences à empresária e ao seu marido, Wigney da Cruz Vieira Gomes.

Entre os itens a serem devolvidos estão celulares, passaporte, pendrive, arma de fogo, porte federal de arma, carregadores e munições. Estes pertences foram apreendidos durante o cumprimento dos mandados de prisão relacionados à investigação do assassinato de Zampieri.

O juiz ressaltou em sua decisão que "após a conclusão do relatório final da investigação, foi demonstrada a ausência de qualquer vínculo entre o casal e os executores e financiadores do crime investigado", justificando a devolução dos objetos. Além disso, enfatizou que a ação penal não foi proposta contra Maria Angélica e seu marido.

Maria Angélica Caixeta Gontijo esteve detida por 30 dias na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, sob suspeita de ser a mandante do assassinato de Roberto Zampieri, ocorrido em 5 de dezembro do ano passado. No entanto, não foram encontrados indícios que a ligassem ao crime, e ela foi libertada em janeiro, mediante o cumprimento de medidas cautelares.

Os réus pelo crime incluem o coronel da reserva do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, o instrutor de tiro Hedilerson Martins Barbosa e o pedreiro Antônio Gomes da Silva, todos presos. Caçadini é acusado de financiar o crime, enquanto Hedilerson é suspeito de intermediá-lo, e Antônio é acusado de ser o executor.

A investigação aponta que o motivo do assassinato pode estar ligado a suposta disputa familiar por terras. Recentemente a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá solicitou à Justiça a prisão temporária de um casal de fazendeiros, suspeitos de envolvimento no caso. As investigações estão em curso.

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