A esposa do empresário Edézio Correa, Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, investigada por participação em suposto esquema de fraudes em licitações envolvendo diversas prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso, entrou nessa quinta-feira (07.11) com pedido de prisão domiciliar sob argumento de que necessita cuidar da filha de 9 anos que recentemente passou por cirurgia.
O desembargador Hélio Nyshiama determinou prisão temporária de cinco dias contra Tayla, Edézio e outros quatro investigados, sendo eles, Eleide Maria Corrêa, Waldemar Gil Corrêa Barros, Janio Corrêa da Silva e Roger Corrêa da Silva. Eles foram presos na Operação Gomorra, deflagrada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco).
No pedido, a defesa de Beatriz alegou que foi determinada a prisão temporária de cinco dias dela, pelo fato de ela ser sócia e administradora da empresa Pontual Comércio e Serviços Terceirizados Ltda., e por possuir vínculo familiar com Edézio Correa (no caso, esposa).
Conforme a defesa, a empresária é mãe de uma menina de 9 anos que atualmente se encontra sob cuidados específicos de saúde - pós-operatório, em virtude de recentemente ter sido submetida a uma cirurgia.
Ainda mencionou que, em decorrência da prisão de Tayla Beatriz e Edézio Correa, pais da menor, a criança foi deixada sob os cuidados da funcionária da casa em que residem, que finaliza seu expediente às 17 horas. “Ou seja: após esse horário, a criança estará sozinha em casa, sem qualquer responsável maior de idade”, diz trecho do pedido.
Ao final, a defesa aponta que o crime sob investigação da Operação Gomorra não foi “cometido com violência ou grave ameaça à pessoa”, é Beatriz é primária, possuindo residência fixa”.
Leia Também - Empresas da família de delator receberam R$ 1,8 bilhão de prefeituras e câmaras de MT; veja lista
Casa da prefeita de Barão de Melgaço é alvo de busca e apreensão; três são presos
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).