O deputado Wilson Santos (PSDB) comentou nessa terça-feira (03) sobre o pedido de desfiliação do ex-governador Pedro Taques do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e sua suposta mágoa com a sigla, por escolher Nilson Leitão como candidato ao Senado na eleição suplementar prevista para ocorrer em 26 de abril deste ano.
Wilson foi questionado o que teria acontecido dentro da cúpula estadual do PSDB que gerou esse desconforto. Porém, o tucano evitou falar sobre as divergências, mas foi sucinto ao aconselhar que na política é preciso predominar a amizade: “Espero que não! A política passa, mas a amizade tem que ficar.”
Fontes do oticias afirmaram que a desfiliação já era aguardada por correligionários do partido após a cúpula da legenda anunciar Leitão como pré-candidato do PSDB na eleição suplementar. Ainda segundo fontes, Taques tinha interesse em disputar a vaga no Senado, mas teria sido preterido pelas lideranças do partido que decidiram apoiar Leitão.
No entanto, uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pode “enterrar” de vez os planos do ex-gestor. Conforme calendário eleitoral do TRE/MT, os pretensos candidatos para os cargos de senador, 1° e 2° suplentes, da eleição suplementar precisam estar filiados aos seus partidos pelo menos seis meses antes do pleito - ou seja, desde 06 de outubro de 2019, o que não é o caso de Taques, que atualmente está sem partido.
"OUTUBRO - 2019 - 6 de outubro-sábado (6 meses antes) - Data até a qual os pretensos candidatos aos cargos de Senador, 1° e 2° Suplentes, devem ter domicílio eleitoral na circunscrição e estar com a filiação deferida pelo partido, desde que o estatuto partidário não estabeleça prazo superior (Lei n° 9.504/97. art- 9º, caput e Lei n° 9.504/97, art. 4º)" estipula calendário.
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