O vereador eleito Rafael Ranalli (PL) minimizou a pecha de “azarão” atribuída ao governador Mauro Mendes (União) após 3ª colocação de Botelho, derrotado no 1º turno das eleições em Cuiabá e do prefeito Kalil Baracat (MDB), derrotado por Flávia Moretti (PL), na disputa à reeleição em Várzea Grande.
“Eu acho que não, senão ele não daria sorte para ele mesmo. E ele sempre ganhou! Então, assim, eu acredito que são momentos. Ele vem, sim, de uma derrota recente, induzido com Botelho. Isso é claro para todo mundo. A vontade dele, no primeiro momento, era apoiar o Fábio Garcia e, num segundo momento, até vim com Abilio. Mas aí foi imposto partidariamente o Botelho, ele vestiu a camiseta e perdeu”, afirmou o vereador eleito.
Rafael Ranalli considera que as derrotas em Várzea Grande e em Cuiabá não foram do governador, mas da família Campos, principais apoiadores de Kalil e Botelho. “Mas, o maior derrotado foi os Campos.”
Ele também minimizou os conflitos entre os aliados no 2º turno da eleição em Cuiabá, Abilio e Mauro Mendes, sobre a lei que proíbe a pesca em Mato Grosso. Isso porque, após 10 meses da lei em vigor, Abilio - há uma semana da eleição - reuniu a bancada do PL na Assembleia para pedir a revogação da lei. O Governo reagiu e descartou a possibilidade.
“Ninguém você apoia 100%: o Abilio não é o Mauro. Então, eles vão divergir nas pautas 70, 80%, mas tem coisas que o governador não vai abrir mão e tem coisas que o Abilio não vai abrir mão. Importante é que estamos do mesmo lado, buscando votos. Quem não quer o apoio de um governador que foi duas vezes eleito e está na iminência de ser senador da República”, afirmou.
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