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Vereador de VG desconversa traição após junção de partidos de oposição para compor Mesa Diretora

O vereador eleito em Várzea Grande, Wanderley Cerqueira (MDB), afirmou ao na manhã desta quarta-feira (09.10) que terá até 20 votos para ser eleito presidente da Câmara de Várzea Grande. Ele também afirmou que não procurou Gisa Barros (PSB) para pedir votos e a respeitou durante o processo.

Com apenas três vereadores do PL na Câmara, a prefeita eleita Flávia Moretti se aliou ao MDB e ao União Brasil, partidos do atual prefeito Kalil Baracat e dos irmãos Jayme e Júlio Campos para compor a Mesa Diretora da Casa Leis e assim levar a oposição para sua base de Governo.

O acordão entre os dois grupos, que na eleição se tratavam como óelo e água, levou à definição do nome de Cerqueira para a presidência da Câmara. Para que isso ocorresse, os vereadores escantearam a então candidata Gisa Barros, que foi pega totalmente de suspresa pela definição.

"Não tenho acesso à vereadora Gisa Barros, pois ela é de outro grupo, e ela era candidata, então respeitei. Eu busquei apoio daqueles que não eram candidatos e que abraçaram a nossa candidatura. Cada um decidiu o lado que queria e consegui atrair uma quantidade maior de votos. Será uma chapa democrática e bem transparente”, concluiu Wanderley.

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Cerqueira, que já foi vereador e presidente da Câmara, negou que o acordo envolveu o senador Jayme Campos (União). Ele enfatizou o esforço dedicado na busca pelos votos e ressaltou sua experiência e credibilidade acumuladas ao longo de sua trajetória.

“Jayme é senador da República, nós somos apenas vereadores. Nós fizemos a composição da mesa e eu corri atrás dos votos. Tenho uma certa credibilidade, pois saí bem avaliado da Presidência da Câmara. Vamos procurar trabalhar para ajudar Várzea Grande”, ponderou.

Questionado como estaria as articulações com os colegas e o número de apoiadores, confiante, o emedebista disse que já tem 17 votos e acredita que até as eleições que ocorrerá em janeiro de 2025, acredita que terá 20 votos.

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