O prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), sofre mais uma derrota. Pela segunda vez, a defesa do prefeito ingressa com mandado de segurança, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para reverter à decisão do Tribunal Eleitoral Regional (TREMT), que atendeu ao pedido do Ministério Público e quebrou o sigilo bancário de Walace e de seu grupo político econômico. No entanto, o mandado de segurança pleiteado pelos advogados do prefeito, foi indeferido pelo ministro Gilmar Mendes, sem análise do mérito. No ano passado, a defesa do pemedebista ingressou com oito mandados, e Gilmar Mendes também indeferiu.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi impetrada pelo Diretório do DEM de Várzea Grande, por abuso de poder econômico, captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral de prefeito e vice-prefeito.
Entenda o caso - Na Ação de investigação Judicial Eleitoral, o DEM acusa Walace e o vice-prefeito Wilton Coelho – Wiltinho (PR), de desvio e abuso de poder político e econômico, captação ilícita de sufrágio, prática de condutas vedadas durante a campanha eleitoral (2012). No mérito, a sigla pede anulação do registro de candidatura de Walace e de Wiltinho.
Foram quebrados os sigilos do secretário de Finanças do município, Mauro Sabatini, do ex-secretário Evandro Gustavo Pontes, do irmão do prefeito, Josias Guimarães, das empresas: Intergraf, Líder Comércio e Serviços de Telefonia, Márcio Nunes – ME Produção em Vídeo e M. Sabatini Filho & Cia LTDA – ME. Além de recente decisão que autorizou a quebra dos sigilos de Walace, Wiltinho e do secretário de Comunicação, Eduardo Balbino.
Sentença - O juiz da 58ª Zona Eleitoral, José Luiz Lindote, encerrou a instrução processual e deve proferir sentença até final deste mês ou início de abril, na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AJE), promovida pelo DEM, contra o então candidato a prefeito, Walace Guimarães (PMDB), por suposto caixa dois na campanha de 2012.
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