"Ainda não li a denúncia, mas vou fazer questão de ler, porque eu quero saber qual ato o nosso governo deixou de praticar", declarou o governador Pedro Taques (PSDB), sobre ter sua gestão citada em denúncia do Ministério Público do Estado, referente a Operação Bereré e sua segunda fase, a “Bônus”.
Na denúncia, o MPE cita que o primo de Pedro Taques, ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, teria usado de sua influência junto ao governador para manter o contrato entre a EIG Mercados e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MT). A empresa é suspeita de ter fraudado contrato com o Detran/MT para pagar propina para políticos. Mais de 58 pessoas, entre deputados, servidores e empresários foram denunciados pelo MPE.
De acordo com Pedro Taques, sua administração, pelo contrário do que foi citado pelo MPE/MT, trabalhou para impedir que a empresa lesasse o erário.
“Desde o primeiro dia do governo, nós iniciamos a tratativa a respeito desse contrato, isso eu editei, tem um decreto que manda fazer as auditorias nos contratos, doutor Rogers fez tudo que podia fazer neste contrato, bem como a Controladoria Geral, aliás, a nossa administração que diminuiu os ganhos desta empresa” declarou.
O governador ainda questionou: “Deixo uma pergunta: por que não anularam esse contrato antes da nossa administração? Por que não tomaram providências? A nossa administração fez isso, e fez também em relação aos lacres, que eram R$ 22 por lacre e diminuímos para R$ 0,70. A pergunta que não quer calar é: por que não fizeram antes? ”
Segundo Taques sua administração, inclusive, procurou o Ministério Público Estadual para tratar sobre o contrato ora denunciado. “Eu quero saber qual ato nossa administração praticou ou deixou de praticar. Porque nós fomos ao Ministério Público, ao Ministério Público de Contas, perguntando sobre o rompimento do contrato, nós temos atas a respeito disso, todos os atos praticados por nós estão relacionados no decreto de intervenção. Está tudo ali, tintim por tintim, mas eu vou querer ler a denúncia para saber qual ato nós praticamos ou deixamos de praticar” destacou.
No entanto, ele preferiu não polemizar quanto à ação do MPE/MT. Eu não quero julgar a denúncia do Ministério Público”, disse ao ser questionado se houve exagero do órgão.
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