O município de Rondolândia (a 1068 km de Cuiabá), está quase à deriva, desde a prisão do prefeito Agnaldo Rodrigues de Carvalho (PP), no último sábado (27.04), acusado de extorsão. O gestor foi preso em flagrante, pela Polícia Federal, em frente à Prefeitura, quando estaria recebendo propina da empresa Rondomaq Motterle, responsável pela execução de obras no valor de quase R$ 4 milhões no município, com recursos federais.
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Em entrevista ao oticias nesta quinta-feira (02.05), o vice-prefeito de Rondolândia, Ronaldo Garcia de Bessa (PSB), popular Ronaldo Ratinho, revelou que assumiu precariamente a Prefeitura, porém, não consegue realizar nenhuma operação financeira no município, já que não tem acesso as senhas.
“Hoje vou tentar saber o posicionamento da procuradora da Câmara, que está vendo a situação em Ji-Paraná. Estive fora neste feriado. E não fiquei sabendo de nada ainda. Assumi precariamente a Prefeitura e estou tomando algumas providências na medida do possível, mas não posso fazer muita coisa, pois ainda não tenho acesso as senhas para movimentar financeiramente a Prefeitura, e tudo fica comprometido. A cidade toda foi pega de surpresa com a prisão do prefeito”, revelou o vice-prefeito.
Já a procuradora-geral da Câmara, Polyana Lustosa, contou ao oticias que não teve acesso ao processo na Polícia Federal em Ji-Paraná, mas que fez um ofício solicitando informação, mas por conta do feriado, acredita que a resposta ficou mais difícil. Ela disse que nesta quinta-feira (02), vai tentar novamente, embora, entende que a partir do momento em que o prefeito foi preso, automaticamente a Câmara tem que empossar o vice-prefeito, até para que ele possa exercer legalmente o cargo.
Questionada o motivo do prefeito estar preso em Ji-Paraná, Polyana explicou que apesar de Rondolândia pertencer ao Estado de Mato Grosso, está mais próxima de Rondônia do que da capital mato-grossense. A procuradora disse que ouviu alguns rumores que Agnaldo pode ser transferido para Juína, mas não tem como confirmar a informação.
Outro lado - A reportagem do oticias entrou em contato com o advogado de Agnaldo Rodrigues, sem êxito.
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