O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), expressou sua opinião em entrevista à imprensa na noite de segunda-feira (10.07) sobre a entrega da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Leblon, que será realizada pelo governador Mauro Mendes (União) na quinta-feira (13.07), às 17 horas. Stopa destacou que, embora legalmente o governador tenha o direito de realizar a solenidade, ele questiona a legitimidade moral dessa ação.
Stopa ressaltou que a construção da UPA teve início durante a gestão de Mauro Mendes como prefeito, mas foi concluída na administração do prefeito Emanuel Pinheiro. Stopa argumentou que a justiça seria dar o mérito a quem realmente executou a obra. No entanto, ele avaliou que a entrega feita pelo governador não prejudica a imagem da gestão de Emanuel, pois todos os cuiabanos sabem quem realmente construiu a UPA do Leblon.
"A Upa Leblon começou na gestão dele, enquanto prefeito, não evoluiu, agora na gestão do Emanuel que se concretizou. Então, na verdade, cada um tem o direito a livre escolha, mas deixo aí um ponto de interrogação”.
Ele enfatizou ser direito do Mauro Mendes realizar a entrega da UPA e é importante respeitar essa decisão. No entanto, ele reiterou que a obra não foi realizada pelo Governo do Estado de Mato Grosso e que seria justo reconhecer quem a construiu. O vice-prefeito afirmou que a população de Cuiabá, especialmente os moradores próximos à UPA, sabem a verdade sobre a construção da unidade.
“Estamos em um processo de intervenção, ele (Mauro) tem o direito de fazer (a solenidade) legalmente, moralmente tenho meu questionamento, mas, temos que respeitar. O que estou dizendo é: quem fez realmente a obra não foi o Governo do Estado de Mato Grosso até por uma questão de reconhecer. Sou muito justo, se deveria dar o mérito a quem realmente a construiu. Não sairemos prejudicados porque todo cuiabano sabe quem realmente fez a Upa Leblon, todos! Os moradores sabem quem fez a Upa Leblon, quem mora lá na frente sabe quem fez", complementou.
O vice-prefeito também criticou aqueles que tentam se apropriar de serviços que não executaram, argumentando que isso gera problemas para si. Segundo ele, embora discorde da Prefeitura estar excluída do processo, encara o evento com respeito e compareceria caso recebesse o convite, pois está comprometido com o que for bom para Cuiabá.
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