Os cinco vereadores de Várzea Grande, denominados grupo do G5, oposição ao presidente da Câmara Municipal, Wanderley Cerqueira (MDB), cogitam acionar o Ministério Público Estadual (MPE) para anular a revogação da Lei Complementar Municipal n. 5.318/2024, que distribuía para todos os vereadores 46 cargos com salários de R$ 5 mil.
Na manhã de hoje, em sessão extraordinária tumultuada, foi revogada a Lei Complementar, reestabelecendo o direito exclusivo da Mesa Diretora nomear os cargos de Assessor Técnico Parlamentar I e Assessor de Plenário I.
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O vereador Rogério da Dakar (PSDB), membro do grupo do G5, em entrevista ao criticou Cerqueira, relatando que durante a sessão o presidente usou de todos os artifícios necessários para tentar cercear o direito de fala do grupo, classificando o fato como uma espécie de “ditadura”.
“Vereador foi eleito para defender a população e ter direito de fala. Nós estamos vivendo uma legislatura, uma nova ditadura na Várzea Grande. Infelizmente, saímos hoje do Legislativo muito triste com essa nova Mesa Diretora. Estarei procurando os meus direitos para que nunca mais volte a acontecer o que ocorreu hoje. É vergonhoso tirar um direito do vereador”, declarou o vereador.
Sobre a revogação da lei, o parlamentar disse não acreditar que a medida de Wanderley seja uma forma de retaliação ao grupo por não o apoiar no projeto político da Presidência da Casa de Leis.
Além disso, deixou claro que o grupo irá fiscalizar as ações do presidente e que, se for necessário, vão acionar o Ministério Público Estadual para revogar a lei dos cargos.
“Por termos feito uma chapa de oposição a essa Mesa Diretora, eu não quero acreditar que seja uma retaliação a nós (grupo). A gente vai fiscalizar, investigar e, se caso for, vamos procurar o Ministério Público para reverter essa lei”, frisou.
Grupo G5
Além do vereador Rogério da Dakar, integram o grupo os seguintes vereadores: Gisa Barros (PSB); Kleberton Feitoza (PSB), Sargento Galibert (PSB), e Jero Neto (MDB).
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