Em sessão extraordinária realizada na manhã desta quarta-feira (28.11), os vereadores de Várzea Grande aprovaram um projeto de lei, que autoriza o reparcelamento da dívida pública do município, estimada em R$ 500 milhões.
Os débitos foram contraídos na gestão de Branco de Barros (final da década de 80), Nereu Botelho (de 93 a 96), Júlio Campos (de 73 até 77) Jaime Campos (que exerceu três mandatos 1983/88, 1987/2000, e 2001/2003), Murilo Domingos (2004/2010) e Tião da Zaeli (2011/2012).
Entre as dívidas que a cidade possui, estão os credores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), a qual já foi renegociada no início do ano pelo ex-prefeito do município, Tião da Zaeli (PSD).
Éder Moraes: Em entrevista ao VG Notícias, o secretário de Governo e Educação da “Cidade Industrial” revelou que a dívida da Prefeitura com a Cemat chega ao montante de R$ 123 milhões. Conforme o secretário, já os débitos federais, entre eles a dívida com INSS, são de R$ 50 milhões.
Éder ressaltou que os débitos estão sendo avaliados para serem efetivamente pagos.
Cemat - O prefeito de Várzea Grande, Maninho de Barros (PSD), revelou nesta quarta-feira (28.11) em entrevista coletiva, que a Rede CEMAT não quer fazer nenhum serviço referente à ligação de energia para órgãos vinculados à Prefeitura de Várzea Grande. Segundo Maninho, a recusa seria por causa da dívida do município com a concessionária de energia. Ele reforçou que terá que ingressar com uma liminar na justiça para que a empresa preste os serviços.
“Tem que entrar com liminar para fazer ligação em Várzea Grande, porque a Rede Cemat não que ligar nada para a cidade por causa da divida”, revelou o prefeito.
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