Nesta quinta-feira (13.02), os vereadores da capital aprovaram, com 23 votos favoráveis, o projeto de reforma administrativa proposto pelo prefeito Abílio Brunini (PL). O placar contou com as abstenções dos vereadores Jefferson Siqueira (PSD), Chico 2000 (PL) e Dídimo Vovô (PSB).
A reforma prevê a extinção de 43 cargos comissionados e a criação e fusão de secretarias. O vereador de oposição Jefferson Siqueira comentou que a reforma não segue as promessas de campanha do prefeito.
"Dos quase 1000 (cargos comissionados), ele extinguiu 43. É tapar o sol com a peneira. Colocar uma cortina de fumaça para dizer que na gestão dele, ele fez o enxugamento da máquina pública”, comentou.
Por sua vez, a vereadora Maysa Leão (Republicanos) destacou que a reforma trará uma nova configuração sem onerar o município. Quando questionada sobre se a mudança seria suficiente, Maysa ressaltou que a grande economia virá da extinção de contratos milionários.
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“A economia principal não é nos servidores e na instituição funcionante para fazer a cidade andar, e sim na extinção de contratos inúteis. Como o contrato que a gente tinha para escanear documentos. Eram 12 milhões de reais um contrato só na Secretaria de Educação e hoje você vê os documentos todos em papel”, explicou.
A reforma também cria duas novas pastas, a Secretaria de Esportes e a Secretaria de Segurança Pública, que serão desmembradas de outras secretarias.
Além disso, houve uma reformulação em outras áreas. As Secretarias de Gestão e Fazenda serão unificadas, criando a nova Secretaria Municipal de Economia (SMEconomia), que reunirá as competências de gestão administrativa, política tributária, fiscalização, controle da dívida e funções da Contadoria-Geral do Município.
A antiga Secretaria Municipal de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico será substituída pela Secretaria Municipal de Agricultura e Trabalho (SMAT), que não atuará mais no desenvolvimento econômico, agora responsabilidade da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico (SMTur).
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