O presidente da Câmara de Várzea Grande, vereador Pedro Paulo Tolares, popular Pedrinho (União), e a vereadora Gisa Barros (União), saíram em defesa da Casa de Leis e reiteraram a “luta” por uma Delegacia da Mulher 24 horas e um Instituto Médico Legal (IML) no município.
Pedrinho foi enfático ao afirmar que ainda não houve avanço no combate à violência contra a mulher no município pela má vontade do governador Mauro Mendes (União). Já Gisa Barros, não deixou passar e rebateu a declaração da primeira-dama Virginia Mendes. A primeira-dama acusou a vereadora Rosy Prado (União) e a vereadora professora Eucaris Arruda (MDB) de desconhecerem R$ 1 bilhão de investimentos no município.
“O governador mandou um R$ 1 bi? Não fez mais do que a obrigação dele! Acho que ela (Virginia Mendes) deveria saber quantos que os munícipes de Várzea Grande arrecadaram para o Estado, pagaram em impostos, que é muito mais que isso primeira-dama. Ele (Mauro Mendes) só mandou o que é obrigação dele. Ele recebeu votos desta cidade. Temos 183 mil eleitores, tenho certeza que pelo menos 60% dos eleitores daqui votaram no marido dela ou ela se esqueceu que ele está lá por causa do voto do povo?”, questionou.
Basta o marido dela chamar os concursados”
As críticas continuaram. Gisa argumentou que uma Delegacia da Mulher 24 horas e um IML são direitos da população várzea-grandense. Ela destacou que o direito agora é lei federal, ou seja, o Governo estadual tem obrigação de implantar o atendimento.
“Várzea Grande só está cobrando o que é de direito, uma Delegacia 24 horas é o mínimo que tinha que estar funcionando aqui. Hoje já tem sancionado uma medida provisória do presidente da República, do atual presidente Lula, que onde tiver uma Delegacia da Mulher, tem que funcionar 24 horas. Basta o marido dela chamar os concursados”, declarou Gisa.
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A parlamentar também citou como exemplo a fala da delegada Mariell Antonini Dias, da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, durante audiência pública realizada pela Casa de Leis na semana passada. Segundo Gisa, a primeira-dama Virginia Mendes deveria procurar saber a sobrecarga de trabalho que se encontra os profissionais que atuam no combate à violência doméstica no município.
“Porque aqui a Mariell, que é delegada, chorou aqui na Câmara, poque ela tem apenas seis policiais para trabalhar por nossa cidade e pela baixada. Eu acho que a senhora (primeira-dama) não sabe que aqui só tem seis policias e uma delegada, que trabalha até nos finais de semana atendendo demanda que é flagrante, com as filhas do lado, que foi isso que ela disse aqui, que não pode sequer tirar férias, que na semana passada trabalhou com dois policiais. Então fica aqui esse recadinho para senhora, para clamar para seu marido, política pública para mulher", declarou Gisa.
Gisa seguiu com as críticas dizendo que “defender mulher de agressão, lesão, tendo uma Delegacia para atender 24 horas é o mínimo que precisa.” “O IML estamos cobrando desde o Governo passado, Chico Curvo quantas vezes foi atrás do governador, e sequer foi recebido. Se não podemos fazer o papel de vereador de cobrar de seu digníssimo esposo, e, olha que somos aqui uma bancada de cinco vereadores eleitos pelo DEM (União), se não podemos cobrar ele (Mauro), o que podemos fazer?”, encerrou.
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