O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), explicou, na manhã desta quarta-feira (16.04), durante visita à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), os motivos que levaram a não realização do tradicional projeto “Peixe Santo” em 2025 — ação que costumava oferecer pescado a preços acessíveis durante a Semana Santa. Segundo o prefeito, o principal entrave foi o alto custo do pescado neste ano, aliado à ausência de infraestrutura adequada para garantir a comercialização dentro das normas sanitárias vigentes.
“Neste ano, o produto está muito caro e a Prefeitura não tem uma estrutura apropriada para realizar a venda. Além disso, há muita oferta no mercado — feiras e pontos de venda com preços acessíveis estão espalhados por toda a cidade”, destacou Brunini. Outro fator decisivo, conforme apontado pelo gestor, foram as novas exigências impostas pela Vigilância Sanitária nas esferas federal, estadual e municipal, que tornaram o processo mais complexo e rigoroso.
“As novas normas exigem um tipo específico de licença para a comercialização de produtos de origem animal. A Prefeitura correria o risco de montar um espaço e ser impedida de vender caso os produtos não estivessem devidamente licenciados”, explicou o prefeito.
A 31ª edição do projeto foi oficialmente cancelada após a empresa habilitada para a comercialização do pescado desistir da operação. Na ocasião, a Prefeitura alegou que não havia tempo hábil para a contratação de uma nova empresa.
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