A vereadora de Cuiabá, Edna Sampaio (PT), confirmou em entrevista ao No Ar, com o jornalista Geraldo Araújo, sua pré-candidatura à reeleição e enfatizou que não aceitará violência política de gênero como meio de afastamento da política.
Diante de um novo processo de cassação, acusada de uso indevido da verba indenizatória, Edna afirmou que sua presença nas eleições deste ano simboliza a reivindicação do direito de mulheres negras e de esquerda ocuparem esse espaço. "Devo isso às mulheres e continuarei a ocupar meu lugar. Desejo trazer outras mulheres, para que, ao deixar a política, eu não seja a última", destacou Sampaio.
Sobre a escolha de Lúdio Cabral, seu colega de partido, para concorrer à Prefeitura de Cuiabá, Edna ressaltou que ainda há etapas a serem cumpridas para a definição do nome, considerando que o PT integra uma Federação com o PV e PCdoB, que também apresenta um pré-candidato, o atual vice-prefeito da Capital, José Stopa (PV).
Sampaio defende que o pré-candidato a vice não seja da federação, visando ampliar as possibilidades eleitorais
Em relação à médica Natasha Slhessarenko, recentemente filiada ao Partido Social Democrático (PSD) e possível candidata a vice, a vereadora elogiou a escolha, destacando o fato de Natasha ser mulher e da área da saúde, um dos grandes desafios do município durante a gestão do atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
"Devemos inverter essa lógica, há muitas possibilidades e debates intensos. O Partido dos Trabalhadores contribui significativamente para o debate sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), criado a partir dos esforços conjuntos de movimentos sociais e sanitaristas, como Lúdio. O SUS é um modelo único no mundo, e o Brasil se destaca, apesar das limitações impostas por gestões que, muitas vezes, deixam a população desassistida enquanto recursos públicos são desviados por interesses de poucos empresários que fornecem serviços ao Estado", concluiu Edna Sampaio.
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