O governador Mauro Mendes (União) confirmou, em entrevista coletiva nesta terça-feira (22.04), o cronograma de ativação do Hospital Central de Cuiabá, cuja gestão será assumida pelo Hospital Israelita Albert Einstein. A expectativa, segundo Mendes, é que a unidade entre em operação de forma gradual a partir de setembro, com plena capacidade de atendimento prevista até o final do ano.
“Devemos ter, provavelmente, o início das atividades operacionais, com o Estado entrando no hospital ainda este ano. A fase pré-operacional começa em maio, com a contratação de pessoal, aquisição de insumos e instalação de equipamentos. Em setembro, inicia-se a fase 1 de operação e, até dezembro ou janeiro, a previsão é que o hospital funcione com 100% da sua capacidade”, afirmou.
Mauro Mendes destacou a importância da parceria com o Einstein, uma das instituições hospitalares mais respeitadas do país. “Agradeço ao Dr. Sidney Klajner e à sua equipe por aceitarem esse convite. Tenho certeza de que será uma parceria duradoura. O Estado de Mato Grosso tem total capacidade de honrar o contrato, e o Albert Einstein, de prestar um serviço de altíssima qualidade”, declarou.
O governador também elogiou a atuação do secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, e de sua equipe. Segundo ele, a decisão de retomar as obras do Hospital Central foi tomada em 2019 e, desde então, tem sido conduzida com responsabilidade e planejamento. A unidade se encontra atualmente, na fase final de instalação de equipamentos e mobiliário.
“Estamos falando de um dos hospitais mais modernos e importantes do Centro-Oeste — talvez do Brasil. E o melhor: voltado ao atendimento pelo SUS, com padrão de excelência. Quem tem recursos costuma buscar esse tipo de atendimento em São Paulo. Nós estamos trazendo esse nível para cá, gratuitamente, para o cidadão mato-grossense”, pontuou Mendes.
Apesar da expectativa gerada com a abertura do hospital, Mendes afirmou que as filas no sistema público de saúde nunca vão acabar. “Elas nunca vão acabar. O que buscamos é que tenham um tamanho aceitável. Procedimentos eletivos demandam tempo, exames, avaliações. O importante é manter esse fluxo dentro de padrões adequados”, ponderou.
Atualmente, segundo o governador, muitos procedimentos cirúrgicos no Estado já são realizados dentro de prazos considerados razoáveis — entre 15 e 30 dias, dependendo do caso.
A gestão compartilhada com o Albert Einstein representa um modelo inédito no Estado. “Todas as fases da parceria foram debatidas e pactuadas com responsabilidade. Não há surpresas. Estamos realizando algo que vai transformar o sistema público de saúde de Mato Grosso”, concluiu.
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