A vereadora de Várzea Grande, Gisa Barros (União), criticou a grade curricular da Escola Estadual Militar Tiradentes Tenente Coronel Louirson Rodrigues Benevides (antiga Nadir de Oliveira), e disse em entrevista do No Ar, com o jornalista Geraldo Araújo, na manhã desta segunda-feira (10.04), que como mãe, se não houver melhorias até junho irá tirar seu filho da unidade escolar.
A parlamentar justificou que a crítica não é para professores, e sim em relação à questão pedagógica, que segundo ela, é um conjunto de fatores que tem que ser trabalhado em várias situações.
Outra questão que preocupa a vereadora é o quesito disciplina, onde, segundo ela, se exige muito dos alunos na escola. Gisa explicou que não é contra disciplina, pelo contrário, citou as qualidades de disciplina do filho, que segunda ela, é formação de família, pois sabe que escola ajuda na formação do caráter, mas os pais têm que ter maior contribuição nesse sentido.
A vereadora também cobrou do Governo do Estado, mais segurança dentro das escolas estaduais, e criticou o fato de hoje não haver agentes de pátio nas unidades escolares. Ela disse que o governador Mauro Mendes (União) precisa fazer a contratação nessa área, por ser uma reivindicação da comunidade, devido à preocupação dos adolescentes e até mesmo as crianças ficarem soltas pelo pátio sem cuidado e atenção.
“Eu acho que o governador deveria contratar agentes de pátio para ajudar a cuidar dos estudantes, isso a comunidade reivindica, e tem que reivindicar mesmo, porque é necessário, porque como que vai ficar solto?. A escola tem que ter! Na minha época, quando eu era estudante, nós tínhamos agentes de pátio, que não deixava os alunos sozinhos, encaminhavam eles para sala quando precisa. Então essa é mais uma cobrança para o Governo do Estado”, frisou Gisa.
Questionada se fora essas cobranças na área da educação, o Governo do Estado falha com Várzea Grande, a parlamentar citou os últimos acontecimentos [alfinetadas] em relação à cobrança da implantação da Delegacia da Mulher 24 Horas na cidade, onde o governador e a primeira-dama Virginia Mendes, julgam desnecessária, ao alegarem que a delegacia da Capital é suficiente para atender a demanda de Várzea Grande. Para Gisa, Mauro deveria cuidar melhor da cidade, pois foi votado por 60% da população várzea-grandense.
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Gisa Barros enfatizou que não é porque Várzea Grande está do lado da Capital, do Centro Político, que a cidade Industrial é “puxadinho” de Cuiabá.
“Nós temos autonomia, nós temos independência. Várzea Grande é uma cidade de mais de 315 mil habitantes, com mais de 180 mil eleitores, além da contribuição de tributos. Só no ano passado contribuímos uns R$ 8 bilhões, aí voltou R$ 1 bilhão. Precisaríamos mais para essa conta fechar né? Aí vem falar que investiu? O povo de Várzea Grande não está pedindo favor, nós contribuímos de todas as formas”, concluiu a vereadora Gisa Barros.
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