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Política Quinta-feira, 11 de Julho de 2024, 14:02 - A | A

Quinta-feira, 11 de Julho de 2024, 14h:02 - A | A

recurso paradidático

Vereador quer tornar estudo da bíblia obrigatório nas escolas de Cuiabá

O vereador argumenta que a proposta é de cunho educacional e não religioso

Adriana Assunção/VGN

O vereador Rodrigo Arruda e Sá (PSDB) apresentou nessa quarta-feira (11.07) um projeto de lei, que inclui a leitura da Bíblia como recurso paradidático nas escolas da rede pública e particular de Cuiabá. Criticado nas redes por tornar o estudo da bíblia obrigatório, o vereador argumenta que a proposta é de cunho educacional e não religioso. 

“A leitura complementar proporcionará conhecimento não apenas histórico, pois a Bíblia tem natureza literária, arqueológica e cultural e sua iniciativa não se contrapõe ao estado laico, trazendo a leitura e conhecimento histórico deste livro tão importante, cooperando para a formação básica e comum dos alunos”, justifica o parlamentar.

O projeto cita que a leitura de trechos bíblicos nas escolas como recurso paradidático será para a disseminação cultural, histórica, geográfica e arqueológica de seu conteúdo.

“As histórias bíblicas visam a auxiliar os projetos escolares de ensino correlatos às áreas de história, literatura, ensino religioso, artes, filosofia, bem como, outras atividades pedagógicas complementares”, cita trecho da lei.

O texto cita ainda, que será sempre garantida a liberdade de opção religiosa e filosófica, sendo vedada a obrigatoriedade de participação em qualquer atividade.

Críticas nas redes

Rodrigo Arruda foi criticado por internautas por apresentar um projeto em ano eleitoral, que fere a Constituição Brasileira. Um dos internautas criticou que a liberdade religiosa é um direito assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

“Essa lei que você propôs é uma violação desse direito, a leitura da bíblia não é compatível para todas as famílias existentes na nossa capital. Vamos cuidar da VERDADE das necessidades da nossa Cuiabá, olhar para a saúde, transporte público. Mas a pergunta que não quer calar: onde você fez direito? Como um vereador que cursou direito tem a capacidade de propor uma lei dessa?” criticou.

 

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