vereador Adevair Cabral (PSDB)
O presidente da CPI do Paletó - Comissão Parlamentar de Inquérito -, vereador Marcelo Bussiki (PSB), disse que irá solicitar que a Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá investigue a conduta do vereador Adevair Cabral (PSDB) ao receber documento que deveria ser interessado a ele (Bussiki).
Adevair é relator da CPI do Paletó e recebeu em seu gabinete documento do servidor da Assembleia Legislativa, Valdecir Cardoso de Almeida, solicitando adiamento do seu depoimento na Comissão.
“Eu não sabia que o gabinete do vereador Adevair é minha recepção para receber documentos interessados a mim. Isso não poderia ter acontecido. Encaminharei esses fatos para ser analisado pela Comissão de Ética da Casa de Leis”, disse Bussiki. A Comissão de Ética pode iniciar processo por quebra de decoro por parte do tucano.
O socialista ainda criticou a forma em que Adevair vem atuando junto a Comissão, e afirmou que o mesmo parece “não querer investigar” a suposta propina recebida pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) do ex-governador Silval Barbosa, à época em que ele era deputado estadual.
Segundo ele, a formação de atuação do tucano na CPI, como também o pedido de afastamento dele da Comissão serão analisados para adoção de medidas cabíveis, sendo uma delas a exclusão do parlamentar como membro das investigação.
“Vamos fazer análise de todos os fatos para depois adotamos as medias cabíveis. O pedido de afastamento já foi recebido por nós e decidiremos sobre isso o mais rápido possível. Entendo que desde o começo o vereador Adevair Cabral tenta fazer com que a CPI realize seu trabalho às escuras. Esses passos que estão sendo feitos por ele, que é membro da Comissão, nos preocupa no andamento das investigações. Ele que irá escrever o relatório final, e ações como estas de querer a CPI às escuras, as portas fechadas, questionar deliberações feitas. E agora ele recepciona um documento que deveria ser entregue a mim, isso não pode. Essas ações demonstram passo de uma pessoa que não quer investigar”, disse o vereador.
Apesar disso, Marcelo Bussiki revelou que a procuradoria jurídica da CPI do Paletó que deve apreciar todos os fatos e apontar a ele (Marcelo) quais providências podem ser adotadas contra Adevair amparadas no Regimento Interno da Câmara de Cuiabá.
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