Os vereadores de Várzea Grande cobram da comissão organizadora do Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente de Várzea Grande (CMDCA), a utilização de urnas eletrônicas para eleição dos novos conselheiros municipais.
Conforme os parlamentares, a votação para os candidatos a conselheiros, marcada para 04 de outubro, será realizada em um computador. “Está errado. Esse tipo de votação no computador pode ser fraudada e dessa maneira transferir voto de um candidato para outro”, disparou o vereador Wanderley Cerqueira (PSD), durante a última sessão da Câmara (02.09).
O social-democrata se mostrou indignado com a forma de votação para escolha dos 15 novos conselheiros. Cerqueira chegou alterar a voz várias vezes ao declarar que não irá aceitar a forma de votação programada, e que exige dos organizadores a utilização de urnas eletrônicas.
“Nós não vamos aceitar maracutaia. Não aceito malandragem aqui e se for possível vou denunciar a secretária de Assistência Social por improbidade administrativa se a votação não for por meio da urna eletrônica do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT)”.
Wanderley frisou que a Secretaria de Assistência Social do município dispõe de recursos financeiros suficientes para custear a eleição, e que seria inadmissível aceitar a forma de votação proposta pela comissão eleitoral da CMDCA.
Outro Lado - Ao VG Notícias, o presidente do Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente de Várzea Grande, Leandro Fábio Momente, explicou que órgão tentou junto ao TRE/MT conseguir o empréstimo das urnas eletrônicas para realização da eleição, porém, a Justiça Eleitoral se negou a disponibilizar os equipamentos para Várzea Grande e somente irá fornecer para Cuiabá.
“Tentamos conseguir junto ao Tribunal as urnas eletrônicas, mas, eles disseram que emprestariam os equipamentos somente para Cuiabá. Essa informação é de conhecimento de todos os vereadores e candidatos a conselheiros”, declarou Leandro.
Sobre as demais declarações do vereador, o membro do conselho evitou comentá-las, mas assegurou que o sistema é seguro e foi desenvolvido justamente com o intuito de evitar fraudes.
Em entrevista ao VG Notícias, a secretária de Assistência Social, Kathe Kohlhanse Martins, nega que a pasta tenha recursos em caixa para disponibilizar a realização da eleição do Conselho. Conforme ela, a Secretaria irá apenas disponibilizar os locais de votação e funcionários para trabalharem no dia da eleição.
“A Secretaria não tem dinheiro em caixa para disponibilizar para a eleição do Conselho. Nós apenas vamos ceder os locais de votação, e convocar os servidores da pasta para ajudarem no dia de eleição. Estes funcionários trabalharão de forma voluntária”, declarou a gestora.
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