O vereador e vice-líder do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Luís Claudio (PP) criticou nesta quinta-feira (25.05) a interventora da Saúde de Cuiabá, Danielle Carmona, e classificou como "lamentável" o fato dela ter divulgado informações falsas sobre número de óbitos em decorrer da espera de cirurgias eletivas.
Danielle Carmona declarou que cerca de 17 mil pessoas teriam morrido na Capital aguardando cirurgias eletivas na rede municipal. O prefeito Emanuel Pinheiro prometeu acioná-lo judicialmente pela falsa declaração.
Já o vereador Luís Cláudio, em entrevista à imprensa, classificou como lamentável que o Gabinete de Intervenção use os meios de comunicação para inserir na sociedade dados falsos. “É lamentável o gabinete de intervenção usar os meios de comunicação para inserir na sociedade dados completamente falsos, e inclusive isso vai demandar ações judiciais, eu quero saber enquanto vereador quem são essas 17 mil pessoas alegadas pela interventora, uma fala extremamente política, não técnica”, declarou o parlamentar.
Conforme ele, a interventora não tem como provar os números divulgados sem a apresentação de dados técnicos, e que esses dados apresentados por Danielle tem o intuito de jogar a sociedade contra a gestão municipal. O vereador ainda lembrou que na época que o atual governador do Estado, Mauro Mendes (União) era prefeito de Cuiabá, havia pacientes no corredor de internação do antigo Pronto-Socorro.
Para o vereador, o Gabinete de Intervenção tem que deixar o ódio de lado e ir trabalhar, pois até o momento eles não conseguiram colocar a saúde da capital nos “trilhos”, como eles mesmo se referiram. “Eles têm que deixar o ódio e trabalhar a intervenção tem que trabalhar, porque até agora pela decisão judicial ao meu ver ainda não conseguiu colocar a saúde que eles dizem que estava fora do trilho no trilho”, ressaltou Luís Cláudio.
Ao ser questionado pela imprensa sobre as pessoas se posicionarem contra a retomada da gestão da saúde pela prefeitura municipal de Cuiabá, pois muitos ainda acreditam que a Prefeitura não tem capacidade para reassumir a saúde, o vereador afirma que são falas políticas.
“São falas políticas e não técnicas, como eu já disse o Estado de Mato Grosso é extremamente deficitário na questão da saúde no interior, e acaba desembocando em Cuiabá, 60% dos pacientes que são atendidos em Cuiabá, são do interior do Estado, porque lá não encontra atendimento”, destacou.
Ainda de acordo com Luís Cláudio, a intervenção já colocou suas garras de fora, isso porque, segundo o vereador, estão tentando fazer um contrato para aderir a ata do Belford Roxo de R$ 100 milhões.
“Nesses 60 dias a intervenção já colocou algumas garras de fora, tentando fazer contrato aderindo a ata do Belford Roxo de R$ 100 milhões, de parente de membros do comitê da intervenção e isso é muito grave. E qual é a verdadeira intenção? Restabelecer a saúde para a população que eles diziam estar deficitária ou é fazer política contra a atual gestão? A política na saúde é lamentável, porque nós temos que preservar a vida e a saúde das pessoas e não fazer política em cima disso”, finalizou o vereador.
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