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Política Quinta-feira, 27 de Maio de 2021, 11:15 - A | A

Quinta-feira, 27 de Maio de 2021, 11h:15 - A | A

"NA CARA DURA"

Vereador acusa Pôssas de mentir em CPI dos Medicamentos e quer novo depoimento

Pôssas declarou nessa quarta-feira (26) que terceirizou o serviço de fiscalização e organização do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC).

Adriana Assunção/VGNotícias

Reprodução

Luiz Antônio Possas de Carvalho

Ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho

 

O vereador de Cuiabá, Dilemario Alencar (Podemos), acusou nesta quinta-feira (27.05) o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, de mentir no depoimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos medicamentos vencidos.

Pôssas declarou nessa quarta-feira (26) que terceirizou o serviço de fiscalização e organização do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC), alegando que o município não tinha capacidade para gerir o local.

“O ex-secretário desdenhou da CPI, mentiu várias vezes e fez com que alguns órgãos de imprensa ao dizer que o problema de medicamentos vencidos é antigo, mas foi resolvido com a terceirização, ele mentiu na cara dura, não foi resolvido coisa nenhuma (...). Quando os vereadores da oposição foram na CDMIC essa empresa Norge Pharma que está gerenciando, então ela que é a terceirizada, então como ele vem aqui e diz que foi resolvido o problema de medicamento vencido com a terceirização”, questionou o vereador.

Segundo ele, a empresa terceirizada, contratada por Pôssas ao valor de R$ 19 milhões, foi que deixou os medicamentos vencer.

Outro fato apontado pelo parlamentar foi quando Pôssas declarou que o ex-vereador Marcelo Bussiki (DEM) foi o responsável por impedir auditoria: “Mentira, aqui estão os documentos que provam que quem interrompeu a auditoria da empresa foi o Tribunal de contas. Ele mentiu de forma descarada, eu vou propor a reconvocação do secretário para que ele fale a verdade.”

Leia mais: Câmara de Cuiabá: Possas de Carvalho será ouvido pela CPI dos Medicamentos

Em seu depoimento, Pôssas confirmou que desde 2014 já existia os problemas com medicamentos vencidos e afirmou que em abril de 2019 começou uma auditoria. Entretanto, dois meses depois que a empresa começou a auditoria, dois vereadores entraram com uma ação no Tribunal de Contas contra a contratação e conseguiram suspender o contrato, que foi paralisado.

À época, segundo o secretário, um relatório preliminar apontou uma série de medicamentos vencidos. Diante disso, Luiz Antônio afirmou que encaminhou o relatório preliminar à Corregedoria, que abriu um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD).

 

 

 

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