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Política Segunda-feira, 24 de Junho de 2024, 15:47 - A | A

Segunda-feira, 24 de Junho de 2024, 15h:47 - A | A

Leilão de imóveis

Venda de patrimônio da Empaer é facada nas costas da agricultura familiar de MT, diz sindicalista

Já o presidente da Empaer, Suelme Fernandes respondeu que a empresa pública "não é imobiliária e é preciso desapegar”

Adriana Assunção & Angelica Gomes/VGN

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Assistência e Extensão Rural do Estado de Mato Grosso (Sinterp-MT), Gilmar Antônio classificou como "facada nas costas" a decisão do Conselho Deliberativo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) em vender parte do patrimônio da empresa pública. O tema é discutido em audiência pública realizada nesta segunda-feira (24.06), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT).

Gilmar Antônio pediu apoio aos deputados para que a AL/MT revogue as decisões do Conselho, encaminhada pelo Governo do Estado, para venda de parte do Centro de pesquisa de Sinop, venda total do centro de Rosário Oeste e desativação do centro de pesquisa de Cáceres. Também foi requerida a revogação da desativação do Centro de Laboratório de Várzea Grande, que tem 76 salas, 20 salas e laboratórios.

“Queremos que a Assembleia revogue isso tudo. Isso é uma facada nas costas para a agricultura familiar de Mato Grosso. Se o Estado não quer que a Empaer faça pesquisa, quem que vai fazer”, questionou Gilmar Antônio.

Gilmar também criticou a justificativa o presidente da Empaer, Suelme Fernandes, que argumentou que a ideia é leiloar os imóveis, que estão sendo invadidos e depreciados, para fazer a reestruturação da Empaer. A alegação do presidente da Empaer é de que é "preciso desapegar". A empresa pública possui hoje mais de 100 imóveis e, segundo Suelme, "não é uma imobiliária".

Em relação a pesquisa, Suelme afirma que poderá desenvolvê-las com instituições já existentes, como Unemat e UFMT. Gilmar Antônio, no entanto, critica a afirmação, alegando que sem estrutura física é inviável fazer pesquisa no setor da agricultura. 

“Você desmontar o patrimônio para pesquisa é o que? É reestruturada? Ora! Os pesquisadores [da UFMT e Unemat] vão pesquisar onde? No asfalto”, criticou Gilmar Antônio.

A audiência pública foi requerida pelo Júlio Campos (União) e contou com a participação de outros deputados, Valdir Barranco (PT), do deputado Wilson Santos (PSD) e da deputada Janaina Riva (MDB) e acompanhou de forma virtual. Também participou o segundo suplente de senador, José Esteves de Lacerda Filho (PSD).  

Leia também: Governo Mendes arquiva investigação contra empreiteiras envolvidas em esquema de R$ 6 milhões

 
 
 
 
 

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