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Política Quarta-feira, 03 de Junho de 2015, 10:40 - A | A

Quarta-feira, 03 de Junho de 2015, 10h:40 - A | A

Á Deriva

“Várzea Grande não tinha gestão, o prefeito era uma figura decorativa na cidade” afirma vice-prefeito

De acordo com ele, diferente da prefeita Lucimar Campos, Walace não cobrava resultados dos secretários, era cada um por si.

por Rojane Marta/VG Notícias

A falta de gestão em Várzea Grande foi o principal motivo para a calamidade que a cidade se encontra, conforme avaliou o vice-prefeito recém empossado, médico Arilson Arruda (sem partido).

Arilson e a prefeita Lucimar Campos (DEM) foram empossados no cargo após o ex-prefeito e seu vice, Walace Guimarães (PMDB) e Wilton Coelho (PR), respectivamente‚ terem os registros de candidatura anulados pela Justiça Eleitoral por suspeitas de uso de caixa dois nas eleições de 2012.

Em entrevista a rádio CBN Cuiabá, Arilson disse que ele e Lucimar encontraram um município com muita dificuldade financeira e abandonado. “Além de não ter caixa, sem recurso nenhum em caixa, o município estava com dificuldades em várias áreas, a exemplo da Saúde, Infraestrutura e Educação. O município estava à deriva, abandonado, uma verdadeira calamidade” destacou.

Na avaliação do vice-prefeito, faltava comando ao ex-prefeito Walace Guimarães. Conforme ele, a baixa arrecadação do município pode até ter contribuído com os problemas, mas, o maior problema era que Várzea Grande não tinha administração.

“Várzea Grande sempre teve baixa arrecadação, com potencial grande, mas sempre arrecadou pouco. Mas o maior problema era falta de gestão, não se tinha gestão, eram ilhas de administração, cada secretário fazia sua gestão sem comando, era tudo separado, e isso com certeza trouxe essas dificuldade que se encontram o município” enfatizou.

Ele lembrou que a Saúde estava uma calamidade, e que não existia operação tapa-buraco na cidade. De acordo com Arilson, diferente da prefeita Lucimar Campos, Walace não cobrava resultados dos secretários, era cada um por si.

“Cada um tinha suas ações sem ter um coordenador, sem ter uma gestão da Prefeitura e dava-se a entender que o prefeito era uma figura decorativa na cidade, o município não tinha gestão. Agora a dona Lucimar está colocando o município dentro dos trilhos da administração, os secretários todos têm prioridades para cumprir e sempre comandados pela prefeita Lucimar” declarou.

O médico disse que nestes mais de 20 dias frente ao comando do município estão trabalhando focados nas prioridades das prioridades. “Começamos pela área da Saúde, resolvendo o grande porte de entrada que era o Pronto-Socorro e que lá se faltava materiais, medicamentos, os profissionais todos estavam desanimados, sem condições de trabalho. Tivemos que resgatar a credibilidade da unidade, dos funcionários, colocando materiais, medicamentos para não ter a falta. Então começamos a equilibrar esse atendimento. Também começamos com as operações tapa-buracos, alguns bairros que não tinham mínimas condições de trafegabilidade já foram recuperados” contou.

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