O vice-prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PL), afirmou que a briga com a prefeita Flávia Moretti (PL) foi motivada por divergências pessoais e conflitos de ideias. “Ela é a prefeita, tenho que respeitar”, declarou.
Tião destacou que o principal ponto de atrito entre ambos foi a reestruturação do quadro de servidores. “Foram divergências pessoais, conflitos de ideias. Entendo que ela é a prefeita e que devo respeitá-la. Vou deixá-la trabalhar”, afirmou na manhã desta quarta-feira (02.04).
Ele ressaltou que o ex-prefeito Kalil Baracat (MDB) e sua equipe não obtiveram os resultados esperados, e defendeu que a atual gestão necessita de uma nova equipe para atender melhor à população.
“Tenho discutido com a prefeita a necessidade de renovar alguns quadros — não apenas os secretários, mas também as equipes de segundo escalão — para oferecer as respostas que a sociedade espera. Herdamos uma gestão muito conturbada, e tem sido difícil encontrar o rumo certo. Após 90 dias, ainda enfrentamos dificuldades em algumas áreas, mas estamos avançando pouco a pouco”, afirmou.
Ao ser questionado sobre as mudanças em estudo, Tião mencionou principalmente a área da Educação, atualmente sob a liderança do padre Edson Sestari. Ele explicou que a equipe fará uma avaliação, mas ressaltou que a pasta ainda carrega resquícios da gestão anterior.
“Algumas superintendências e cargos dentro da Educação ainda são ocupados por pessoas da gestão passada. Defendo que devemos governar conforme o que prometemos ao cidadão. Queremos respostas mais rápidas e qualidade no ensino”, declarou.
Sobre o Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAEVG), Tião afirmou que não assumirá a autarquia, mas que empregará sua energia e experiência para garantir que a concessão avance de forma mais célere. Quanto à permanência de Sandro Azambuja no cargo, explicou que a nomeação foi feita por ele e, embora reconheça alguns avanços, reforçou a necessidade de uma reforma administrativa.
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