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Política Domingo, 24 de Junho de 2018, 10:40 - A | A

Domingo, 24 de Junho de 2018, 10h:40 - A | A

Alvo de críticas:

Taques diz que demora em retomar obras do VLT são consequências da corrupção do governo passado

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

Pedro Taques

 

A paralisação das obras do VLT Cuiabá Várzea Grande será um dos pontos mais criticados pelos pretensos candidatos ao governo do Estado nas eleições 2018. O principal alvo das críticas é o atual governador Pedro Taques (PSDB), que prometeu retomar as obras do modal, porém, durantes os quatro anos não conseguiu.

Ao se defender das críticas, Taques afirmou que as obras serão retomadas – mas com responsabilidade - lembrando que ao prometer, também afirmou que não jogaria o lixo para baixo dos trilhos.

“A mesma angústia do cidadão é a minha angústia para terminarmos. Na campanha eleitoral, eu disse nós terminaríamos as obras do VLT, mas não jogaremos o lixo para baixo dos trilhos. Eu não posso terminar a obra com irresponsabilidade. Ao cidadão eu peço uma reflexão, é possível você terminar uma obra com corrupção? é possível, mas é muito mais demorada”, destacou o governador durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, na última quinta-feira (22.06).

O tucano voltou a dizer que sempre foi contra a escolha do modal - e sem citar nomes, ironizou o fato de alguns investigados pela corrupção na obra, cobrar a conclusão da mesma. “Eu sempre fui contra o VLT. Agora, o que é mais engraçado, que algumas pessoas que eram favoráveis ao VLT, inclusive investigadas pelo VLT, agora estão nos criticando porque não terminamos a obra”, ironizou. 

Segundo ele, seu governo sofre com as consequências dos erros do governo passado. Taques explicou que desde o início do mandato - trabalhou para a retomada das obras, porém, a estratégia mudou após ser deflagrada pela Polícia Federal a “Operação Descarrilho”, na qual, o ex-governador Silval Barbosa admite que seu grupo político fez um acordo para receber R$ 18 milhões de propina do grupo CR Almeida, que integra o Consórcio VLT Cuiabá.

“As obras eram para ter sido iniciada em abril do ano passado. Tivemos que mudar toda estratégia do governo, que já estava pronto, uma vez que Mato Grosso tinha informações de corrupção do VLT, mas ninguém tinha prova. Veio à delação de Silval, e a partir da delação, nós não podemos ter mais relações comerciais, rompemos o contrato.”

Ao finalizar, Taques relatou que mudou a estratégia implantando o modelo RDC – (Regime de Contratação Diferenciado) para buscar um "norte" para a retomadas das obras, porém, não estipulou data. “O fato é que o VLT não vai terminar até 31 de dezembro de 2018”, concluiu.

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