“O BRT é o maior crime com a Baixada Cuiabana e com a história de Mato Grosso”, afirmou o vice-prefeito de Cuiabá e secretário de Obras Públicas, José Roberto Stopa (PV), em entrevista ao , nessa segunda-feira (06.03). Ele classificou como "lamentável" a remoção dos trilhos do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) em Várzea Grande, e afirma que a situação é um exemplo de dinheiro público jogado no lixo.
Stopa afirmou que Mato Grosso está vivendo um retrocesso diante de todo o país, pois, segundo ele, o Brasil está mudando o modal de BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) para o VLT, mas o Estado está fazendo o oposto.
“A remoção dos trilhos do VLT em Várzea Grande é mais um exemplo de jogar dinheiro público fora. É lamentável, porque o Brasil está evoluindo e mudando o modal de BRT para VLT, mas Mato Grosso está fazendo ao contrário, escolhendo BRT ao invés do VLT. Um verdadeiro retrocesso”, afirmou o gestor.
Conforme o vice-prefeito, o projeto do BRT foi analisado pela Prefeitura de Cuiabá, sendo encontrado falhas, e por isso, o município está esperando a resposta do Governo do Estado diante dos problemas detectados, para ser analisado novamente.
“Nós analisamos o projeto, e já respondemos ao Tribunal de Contas e ao Judiciário sobre algumas falhas do BRT, como por exemplo, não sabemos onde serão os Terminais, e muito menos sobre o sistema, enfim, uma série de falhas que pode ser determinante na qualidade do modal. Então, vamos aguardar que o Governo nos devolva corrigindo essas falhas para reanalisarmos”, contou.
Stopa mencionou sobre a qualidade do VLT diante do BRT. Conforme ele, o modal é sustentável, e vai melhorar a vida de quem utiliza o transporte público, e disse acreditar no apoio do Governo Federal para que a Capital continue com o projeto do VLT, por ser favorável ao trabalhador mato-grossense.
“Eu acredito sim que o Governo Lula possa sinalizar positivamente para que Cuiabá continue com o VLT, porque é um Governo que valoriza principalmente aqueles que mais precisam da mão do Estado. O VLT é um transporte sustentável, que vai melhorar a vida de todos os trabalhadores, porque quem vai andar de VLT, ou que andaria de BRT, é o trabalhador que anda de ônibus”, explicou.
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