O presidente da Câmara de Várzea Grande, Pedro Paulo Tolares, mais conhecido como Pedrinho (União), expressou sua opinião nesta segunda-feira (04.09) sobre as propostas apresentadas pelo governador Mauro Mendes (União) em relação à implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) na avenida Couto Magalhães, no município.
Pedrinho defendeu a conclusão das obras, sugerindo uma alternativa, mas também expressou frustração com a perspectiva de o BRT em Várzea Grande só funcionar após sua conclusão em Cuiabá. Ele observou que a categoria está "traumatizada" e teme o fechamento de empresas na avenida Couto Magalhães, assim como ocorreu na avenida da Feb devido à construção do corredor do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que nunca foi concluído.
Sacrificar o comércio é inviável, não apoio isso
“Meu posicionamento é pela continuidade da obra do BRT na avenida da Feb, no sentido da João Ponce de Arruda, e a construção de um novo terminal onde estava planejado o terminal do VLT. É essa a minha posição. Acredito que o impacto será menor, especialmente para os comerciantes e usuários do transporte coletivo", declarou o parlamentar em um vídeo postado em suas redes sociais.
Durante sua manifestação, Pedrinho expressou frustração ao questionar o secretário de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, Marcelo Oliveira, sobre o funcionamento do modal em Várzea Grande, independentemente das obras em Cuiabá.
“Pasmem os senhores e senhoras, eu perguntei ao secretário Marcelo se, após a conclusão da obra em Várzea Grande, o modal já estaria funcionando. Ele respondeu que não vai funcionar! O modal só terá condições de funcionar quando as obras em Cuiabá estiverem concluídas, quando as conexões entre Várzea Grande e Cuiabá forem feitas. Em Cuiabá, nem mesmo começou, está envolto em problemas legais, em uma disputa entre o Governo e o prefeito, e não sabemos quando será concluído em Cuiabá. Portanto, não devemos colocar em risco as empresas comerciais da Couto.”
PROPOSTAS
Pasmem! O modal só terá condições de funcionar quando terminar em Cuiabá
Pedrinho explicou que o governador Mauro Mendes propôs três alternativas ao secretário de estadual de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira. Uma delas é manter o mesmo traçado do BRT na Couto Magalhães, mas com o uso de asfalto em vez de concreto, o que agilizaria a obra e minimizaria o impacto.
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A segunda opção seria um trajeto de ida e volta pela avenida Filinto Müller, e a terceira alternativa envolveria a continuação da obra na avenida Feb, na João Ponce de Arruda, até onde o terminal do VLT estava planejado. O secretário Marcelo fará um estudo de viabilidade dessas opções e convocará uma nova reunião para tomada de decisão em uma semana.
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