Apesar de inúmeras críticas, o governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou que deixa o mandato nesta quarta-feira (31.12) de “cabeça erguida” e sabendo que realizou uma “boa” gestão frente ao governo do Estado.
“Deixo o mandato de cabeça erguida sabendo que realizei um bom trabalho. O meu papel foi cumprido, agora é torcer para que o próximo realize um bom governo, assim como eu fiz”, declarou o governador em entrevista recente ao VG Notícias.
Silval disse que as críticas ao seu governo sempre irão existir, principalmente em relação às obras da Copa do Mundo, mas que elas serão esquecidas quando todas as obras forem inauguradas e a sociedade poder desfrutar do legado deixado pelo mundial.
“Tudo isso será esquecido. As pessoas criticam porque as obras não estão todas prontas ainda, mas assim que forem todas inauguradas irão reconhecer o nosso esforço e trabalho pelo o Estado, principalmente em relação ao desenvolvimento e modernidade que estas obras irão proporcionar a toda sociedade”, disse o peemedebista.
Contente com o seu mandato e principalmente com suas conquistas frente ao Palácio Paiaguás, Silval afirmou que “nem um outro governador” irá promover as transformações e projetos por ele executados durante os cinco anos de mandatos como governador do Estado.
“Desafio qualquer outro governador a realizar as transformações e projetos executados em nosso governo. Mato Grosso nunca recebeu e executou tantas obras, visando à melhoria da sociedade, quanto foi realizada em nossa gestão” destacou.
Sobre o que deve se dedicar após o fim do mandato, o peemedebista disse que irá voltar a cuidar dos seus negócios no interior do Estado.
História - Eleito vice-governador em 2006, Silval Barbosa assumiu o mandato de governador no dia 31 de março de 2010, com a desincompatibilização do então governador Blairo Maggi (PR), que deixou o governo para disputar Senado nas eleições daquele ano.
Ainda em 2010, o peemedebista concorreu à reeleição, conseguiu sua vitória ainda em primeiro turno conquistando 759.805 votos, o que representou na época 51,21%, vencendo os candidatos Mauro Mendes (PSB) e Wilson Santos (PSDB).
O mandato do peemedebista foi “alvo” de fortes críticas, sobretudo em relação à falta de estrutura em hospitais do Estado, atrasos no repasse para a Saúde, falta de investimentos na Segurança Pública e Educação.
Além disso, os atrasos nas obras da Copa do Mundo como o “sonhado” VLT que estava previsto para ser entregue esse ano, mas que só deve ficar pronto no fim de 2015, entre outras que também serão concluídas no ano que vem.
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