Servidores do governo do Estado passaram a madrugada desta quarta-feira (23.01) no plenário da Assembleia Legislativa, e não tem previsão de sair do local. Fotos mostram servidores deitados em colchonetes no chão do plenário da Casa de Leis.
O juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá, Paulo Márcio Soares de Carvalho, concedeu liminar proposta pela Procuradoria Geral da Assembleia para retirada dos servidores, e arbitrou multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da ordem. Contudo, o magistrado indeferiu o pedido de uso de força policial alegando a complexidade da situação.
De acordo com a assessoria do presidente da AL, Eduardo Botelho (DEM), ele não usará a força policial para retirar os manifestantes do local. Mesmo com a afirmação que não terá o uso da força da PM, militares estão posicionados fora e dentro da Assembleia Legislativa. (Confira foto abaixo).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso, Oscarlino Alves, a informação extraoficial é que todo esse reforço da tropa de choque da Polícia Militar é para dar garantia de entrada e aos deputados na sala da Presidência.
Ainda segundo ele, a votação que estava sendo cogitada para ser realizada fora da AL, será no colégio de líderes, na sala da Presidência.
“Como se cogitou muito, os deputados derrotados fazerem a fora da Assembleia, então eles resolveram fazer dentro da sala da presidência. Vai acontecer dentro do colégio de líderes, aqui dentro da presidência. Essa é a notícia que a gente tem extraoficial. Votação vai acontecer agora”, informou.
Vale lembrar que a sessão agendada para às 17h de ontem (21) foi adiada devido a ocupação dos servidores no Plenário.
Greve: Os servidores ocupam desde às 11h de ontem (22) o plenário da Casa de Leis. A principal razão do movimento é o Projeto de Lei nº 3/19 – proposto pelo governador Mauro Mendes (DEM) com pedido de votação em regime de urgência -, que estabelece critérios para a concessão da recomposição inflacionária constitucionalmente prevista sobre os salários do funcionalismo público – a chamada Revisão Geral Anual (RGA). Além da reforma administrativa planejada pelo Executivo.
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