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Política Terça-feira, 08 de Outubro de 2019, 11:36 - A | A

Terça-feira, 08 de Outubro de 2019, 11h:36 - A | A

Política

Senador diz por “mão no fogo” por Selma e que cassação foi represália

Edina Araújo/VG Notícias

VG Notícias

Coletiva Alvaro Dias

 Senador Álvaro Dias, em Cuiabá em 2018

O senador Álvaro Dias (PODE/PR) afirmou ao oticias, que acredita na inocência da senadora, juíza aposentada Selma Arruda, recém-filiada ao seu partido.

Cassada por 7 votos a 0, pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), por prática de caixa dois, abuso de poder econômico, propaganda durante a pré-campanha de 2018, a senadora Selma Arruda aguarda o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber se mantém ou não seu mandato.

Dias afirmou ainda, que põe as “duas mãos no fogo” pela colega de Senado - e diz que a cassação de Selma em Mato Grosso foi “represália” por ter mandado muitos “poderosos” à prisão.

“O Podemos não cogita absolutamente a cassação da senadora. Temos convicção do mandato dela, e o absurdo que cometerem em Mato Grosso não prosperar em Brasília. Não há nenhuma cogitação que não seja a preservação do mandato da senadora. E qualquer especulação de uma eventual eleição é contra a Justiça, e o que foi feito em Mato Grosso é um desrespeito à população que votou”, disse o senador.

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Questionado se conhece todo processo de cassação de Selma Arruda, Álvaro Dias disse que sim, e os gastos que estão sendo discutidos foram em pré-campanha e “pré-campanha, segundo ele, não existe norma nenhuma para prestação de contas, e se a Justiça interpretar a lei corretamente, não tem nenhuma possibilidade da senadora perder o mandato”.

Sobre o contrato de mútuo que o primeiro suplente de Selma, Gilberto Eglair Possami revelou com exclusividade ao oticias que foi “forjado”, o senador Álvaro Dias disse que não há nenhuma relevância no processo, pois o que está sendo discutido não é a campanha, mas a pré-campanha que não existe nenhuma norma para os gastos.

Selma Arruda foi eleita pelo PSL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, mas em setembro passado, deixou a sigla e migrou para o Podemos, alegando desavenças internas. Segundo ela, o “estopim” teria sido uma ligação que recebeu do filho do presidente, Flávio Bolsonaro, gritando com ela para que retirasse a assinatura do requerimento da CPI da Lava Toga.

 

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