O senador Wellington Fagundes (PL) esclareceu sua posição a favor do projeto "O VLT Cuiabano". Essa iniciativa, destacada pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), ganhou impulso após um encontro produtivo com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, no Ministério das Cidades.
"Sou um defensor da modernidade no transporte público. O VLT, ou Veículo Leve Sobre Trilhos, simboliza um salto qualitativo, eficiente, sustentável e tecnicamente avançado. Minha defesa deste projeto sempre foi firme", afirmou Fagundes em entrevista nessa sexta-feira (12.01).
Fagundes ressaltou que a implantação do VLT, uma visão do prefeito Emanuel Pinheiro, não descarta a adoção do BRT (Bus Rapid Transit), uma preferência do governador Mauro Mendes (União). Ele mencionou a necessidade de remediar danos na avenida da Feb, em Várzea Grande, onde a construção do BRT levou à remoção de trilhos e demolição de infraestrutura.
É importante destacar que a maioria do VLT está planejada para Cuiabá, não Várzea Grande, onde se prevê apenas um terminal no aeroporto e uma extensão menor. "Assim, a coexistência do BRT e VLT é viável, com foco em atender as necessidades das populações de Cuiabá, Várzea Grande e do Mato Grosso todo," explicou Fagundes.
Quanto a Cuiabá, o senador vê uma harmonia possível entre o VLT e outros modais de transporte. "As estruturas prontas para o VLT em Cuiabá estão preservadas, possibilitando a integração dos sistemas. Com o apoio financeiro federal através do PAC (Program do Aceleramento do Crescimento), anunciado pelo ministro, Padilha, este projeto representa um avanço para a região", destacou.
Fagundes também comentou sobre a postura do governador Mauro Mendes, enfatizando que ele "nunca foi contra o VLT". Entretanto, Mendes enfrenta desafios, incluindo questões financeiras com a Caixa Econômica Federal, necessárias para iniciar as obras em Várzea Grande. "Mauro sempre buscou a opção mais viável e rápida, o BRT, em sua visão", concluiu Fagundes.
Leia também: Wellington diz que proteção com tela no Portão do Inferno é paliativo: “É necessário obras estruturantes”
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).