O interventor, procurador Hugo Fellipe Lima, deixou a Secretaria de Saúde de Cuiabá nesta sexta-feira (06. 01) afirmando que ainda não foi notificado da decisão da presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministra Maria Thereza de Assis Moura, que suspendeu a intervenção na Saúde Municipal, até ser apreciada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Segundo ele, sua equipe trabalhou normalmente hoje é só estava indo embora porque o expediente havia acabado.
“Trabalhamos normalmente hoje, soltamos seletivo pra resolver o problema dos médicos, estamos correndo atrás para fazer a compra dos remédios, fizemos um processo seletivo interno para trazer os servidores efetivos da Prefeitura para trabalhar com a gente, para compor a equipe e o expediente acabou, é por isso que estamos indo embora”, disse o procurador.
Questionado se foi notificado, o Interventor do Estado disse que não. “Por isso que a gente trabalhou normal, enquanto não tiver notificação a responsabilidade é nossa.”
Sobre a presença da Rotam na frente da Secretaria, o interventor explicou que foi em razão das conversas sobre a suspensão. Ele explica que foi para resguardar a equipe de intervenção. “ Haviam fogos, buzina na frente e temos uma equipe conosco e precisamos resguardá-los.”
Já sobre a presença da Politec, Hugo explicou que se tratava de um pedido que já havia feito. “Eram pedidos que a gente já havia feito, tivemos dificuldade para levantar alguns dados, isso é indispensável, a gente precisa ter um diagnóstico do que está acontecendo na Secretaria, então, na verdade foi uma execução de um plano que a gente já havia traçado.”
Quanto a retirada de CPU, HD, o interventor disse que a Politec fez o trabalho a pedido do Gabinete de Intervenção. Segundo ele, não se trata de busca e apreensão, mas de amplos poderes para tocar a saúde. “Tudo dentro da ordem, dentro dos Poderes da intervenção.”
Hugo também rebateu a declaração do coronel Sales, secretário da Ordem Pública, que foi impedido de entrar na Secretaria. Segundo ele, o Patrimônio estava sendo resguardado pela Polícia Militar, órgão que cuida do patrimônio do Estado. “Ele é servidor da Saúde? Ele tinha alguma função aqui?”, questionou.
Dispensa de servidores: “Assim que começou o burburinho, toda a rede caiu, nossos acessos foram cortados.
Trouxemos a empresa responsável pela manutenção, a empresa responsável pela internet, conseguimos reestabelecer por volta das 15h30, 16 horas, só que já era muito tarde para trazer de novo os servidores para cá, então, ficou aquela primeira determinação.”
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