A Procuradoria Regional Eleitoral em Mato Grosso instaurou um Procedimento Preparatório Eleitoral para apurar suposta doação de recursos estimáveis de fonte vedada, de empresa particular à juíza aposentada e pré-candidata ao Senado pelo PSL, Selma Arruda.
O Procedimento investigará se Selma teria recebido o benefício do patrocínio de serviço de escolta armada por parte de empresa de segurança privada.
“CONSIDERANDO as notícias jornalísticas amplamente divulgadas na imprensa on-line na data de 18/06/2018 acerca da concessão de patrocínio de serviço de escolta armada por parte de empresa de segurança privada em benefício da sobredita pré-candidata, o que pode configurar, em tese, doação de recursos estimáveis de fonte vedada já que proveniente pessoa jurídica de direito privado”, diz portaria assinada no último dia (19.06), pela procuradora Regional Eleitoral, Cristina Nascimento de Melo.
Desde que entrou na disputa eleitoral, Selma vem buscando garantir a segurança pessoal, porém assim que aposentou, o benefício foi retirado pelo Tribunal de Justiça sob o entendimento de que ela teria desrespeitado as regras da concessão do benefício.
Logo após da retirada da escolta pela Justiça, a segurança da magistrada aposentada, a pedido do governador Pedro Taques (PSDB), passou a ser feita pela Casa Militar do Estado, no entanto, foi anulada pelo juiz da Comarca de Sinop, Mirko Giannotte.
O oticias tentou contato com a juíza aposentada, mas ela estava em uma reunião. Por telefone, a assessora particular de Selma afirmou que a princípio ela não trataria do assunto com a imprensa.
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