O secretário chefe da Casa Civil de Mato Grosso, deputado estadual licenciado Max Russi (PSB), afirmou nesta sexta-feira (05.01), que a cobrança de “dízimo partidário” pelo PSB é uma “sacanagem” e que não vai pagar. Visivelmente insatisfeito, Russi garantiu que a única certeza que tem em 2018, é da sua saída do PSB.
O Diretório Estadual do PSB em Mato Grosso, cobra dos deputados eleitos e filiados na sigla, uma contribuição mensal de 10% do salário recebido por mês.
Segundo Russi, ele só pagará a cobrança se a Justiça determinar: “Esquece isso, de minha parte pode esquecer, vai à Justiça, vai aonde for. Não vou pagar, não concordo com o que eles fizeram, é sacanagem o que fizeram. Agora, o que a Justiça manda você faz, eu, particularmente, cumpro ”, afirmou o deputado durante entrevista à Rádio Capital FM.
Com o nome cotado a filiar ao partido do governador Pedro Taques (PSDB), e disputado pelo Democratas, Russi afirmou que deverá definir a nova sigla somente em março, durante a janela partidária, entre os dias 7 de março a 7 de abril - prazo para que os políticos mudem de legenda sem punição por infidelidade partidária.
“A única certeza que tenho é que eu saio do PSB. Só posso sair do PSB em março, então vou definir em março em qual partido que vou seguir”, afirmou a parlamentar.
Como candidato a reeleição a uma cadeira na Assembleia Legislativa em 2018, Russi afirmou ainda que deverá deixar a Casa Civil, também em março: “Cargo de secretário é nomeação e exoneração do governador, qualquer momento ele pode exonerar. Mas de minha vontade e meu compromisso com o governador é sair no final de março, até o prazo limite, porque eu pretendo sair novamente candidato a deputado estadual”, finalizou.
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