Mato Grosso precisa resolver quatro gargalos para dar mais qualidade de vida à população, de acordo com o candidato a governador José Riva (PSD). São eles: saúde, segurança, infraestrutura e emprego. Com propostas que contemplam todas essas áreas, Riva quer levar o desenvolvimento a todas as regiões do Estado.
“A primeira medida será encerrar os contratos com as OSS (Organizações Sociais de Saúde), que custam caro e dão pouco resultado. Com 1% do ICMS, vamos construir um hospital estadual de 300 leitos em Cuiabá, que vai desafogar nosso Pronto-socorro e atender à demanda de alta complexidade. Também temos que abrir as portas do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, que é pouco aproveitado. E em parceria com os municípios, vamos fortalecer as ações preventivas e a atenção básica à saúde”, disse o candidato, em reunião política na noite deste domingo (7).
Para melhorar a segurança, Riva reforçará o efetivo convocando os aprovados nos concursos das polícias Civil e Militar e realizando novos certames. Seu plano de governo inclui também a autonomia administrativa e financeira da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Além disso, Riva enviará quatro vezes mais policiais para o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), de modo a reforçar a segurança naquela área, reduzindo a entrada de drogas e contrabando em Mato Grosso.
Para a infraestrutura urbana básica, ele pretende destinar cerca de R$ 1 bilhão aos municípios. “Faremos um grande programa de pavimentação urbana, já que a falta de infraestrutura é um dos maiores problemas das cidades de Mato Grosso. Só quem mora em rua de terra sabe a transformação que o asfalto faz na vida das pessoas”, disse Riva.
O candidato propõe ainda a criação de três polos industriais, que tenham como base a matéria-prima produzida em Mato Grosso: moveleiro (madeira), têxtil (algodão) e beneficiamento do couro. Pelos estudos de Riva, esses polos têm capacidade para gerar até 30 mil empregos na região metropolitana, além de movimentar a economia estadual e fazer Mato Grosso dar o salto da industrialização.
“Mato Grosso abate de 6 a 7 milhões de cabeças de gado por ano e exporta esse couro in natura para outros estados. A nossa madeira gera empregos até na China, onde há indústrias de móveis com matéria-prima brasileira. O que adianta nosso Estado produzir 54% do algodão do país enquanto estados que não produzem uma arroba de algodão têm polos têxteis? Eu quero que Mato Grosso não exporte mais nenhum grão de soja mas, sim, óleo de soja; que não exporte mais couro e, sim, bolsas e sapatos. É esse o Estado que queremos”, afirmou.
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