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Política Domingo, 07 de Setembro de 2014, 18:30 - A | A

Domingo, 07 de Setembro de 2014, 18h:30 - A | A

Compromisso

Riva quer deixar de cobrar governo e fazer transformação em MT

Nesse e sábado, candidato do PSD esteve em Comodoro, Juruena e Aripianã. Hoje, visita Cotriguaçu e Juína

Assessoria

O candidato a governador José Riva (PSD) revelou nesse sábado (06.09), em Aripuanã, que pretende assumir o Palácio Paiaguás para promover as transformações que tanto cobrou do governo do Estado, mas que não foram executadas.

Riva lembrou as inúmeras críticas que fez da tribuna da Assembleia Legislativa sobre saúde, educação, segurança pública, infraestrutura e regularização fundiária. Na visão do candidato, as ações precisam estar mais presentes nos municípios.

“Meu grande sonho é deixar de ser cobrador e passar a fazer as transformações que este Estado precisa. Quando vejo essas rodovias, de Juína a Castanheira, de Castanheira a Juruena, de Cotriguaçu a Aripuanã, indo até Colniza, me causa fadiga, ansiedade. Por isso, vamos terminar imediatamente essa pavimentação. Já cobramos tanto e não aconteceu. Então, agora, quero poder fazer e sabemos que é possível. A saúde me causa indignação. Quero ser governador por isso, para poder fazer e não mais cobrar, é possível fazer a transformação, basta ter determinação, coragem e conhecer a realidade, que eu conheço”, garantiu, na terceira cidade que visitou no dia, após ter passado por Comodoro e Juruena.

Como não tem a caneta do governador, Riva lembrou que o deputado estadual não pode executar as melhorias necessárias para o Estado. “Às vezes, acham que o deputado pode fazer muito, mas não pode. O parlamentar estadual insiste, cobra, legisla, põe no orçamento, luta, vai atrás, mas não tem a caneta para poder fazer. Muitas vezes, o cidadão liga chorando porque tem um parente que precisa de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea, porque precisa de atenção na saúde. O que precisamos é de uma verdadeira transformação na saúde de Mato Grosso”, avaliou.

Na área de saúde, o candidato do PSD lembrou que hoje não se tem estrutura para atender a população, e a forma do Estado estar presente na vida das pessoas é justamente na saúde pública, que será prioridade em seu governo. Por isso a escolha de um médico como vice, Aray Fonseca.

“No noroeste, precisamos investir em hospitais regionais, com unidades de UTI que possam atender o nosso povo. Juína vai ter uma unidade de saúde, Aripuanã precisa ter um bom hospital e que seja referência para atender a média complexidade. Colniza também precisa ter estrutura própria, Cuiabá precisa de um hospital estadual com 300 leitos para atender o povo, quero investir muito em saúde. Esse é um dos motivos de enfrentar esse desafio de ser candidato a governador, por ter feito um compromisso com a minha mãe de não deixar mais nenhum mato-grossense morrer sem assistência do Estado, que precisa estar presente nesse momento, na vida das pessoas”, argumentou.

INFRAESTRUTURA – Riva reforçou a proposta de investir R$ 1 bilhão para a pavimentação das ruas dos 141 municípios do Estado. “Vou fazer um grande programa de pavimentação urbana, que vai ser o maior da história de Mato Grosso, talvez do Brasil, nos quatro anos de governo. Aripuanã vai ter 110 quilômetros de asfalto, toda a cidade e, também, a saída para os outros municípios, para termos uma cidade limpa, bonita”.

Ao todo, serão 2 mil quilômetros de asfaltamento das ruas dos municípios de Mato Grosso. “Vamos acabar com as ruas de terra em todas as cidades. Em Comodoro, por exemplo, precisamos pavimentar 33 quilômetros de estradas de chão, com mais ou menos R$ 17 milhões é possível fazer, trazendo melhoria na qualidade de vida para as pessoas, diminuindo a agonia em todo o tempo, de seca ou chuva. Já em Juruena, temos 20 quilômetros de estradas de chão. Então, é possível fazer sim, com planejamento”, argumentou.

O candidato do PSD pretende investir 1,5% do orçamento do Estado durante os quatro anos para executar o programa de pavimentação. “Vamos resolver os problemas de infraestrutura dos municípios, é possível e estamos dizendo como vamos fazer”.

CHOQUE DE GESTÃO – A diminuição de gastos na atividade administrativa também foi reafirmada por Riva, que criticou a ausência de políticas públicas na agricultura familiar. “Cansei de falar da regularização fundiária, onde acho que o governo do Estado é ineficiente, muito omisso. A agricultura familiar está morrendo, não podemos esconder, e é preciso promovermos um resgate com a verticalização e investimento na agroindústria, aliada à revitalização da Empaer”.

Outros órgãos que atualmente estão sucateados e receberão atenção especial na gestão de Riva são o Detran, Indea, Intermat, delegacias de polícia e escolas públicas. “A maior parte dos prédios públicos está acabada. O choque de gestão é possível reduzindo os custos da atividade meio, economizando R$ 300 milhões anuais que são gastos com serviços terceirizados”, explicou.

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