Diante da desistência de dois pré-candidatos à Prefeitura de Cuiabá em disputar o pleito eleitoral de outubro, o presidente da Assembleia Legislativa e secretário-geral do Partido Social Democrático (PSD), José Riva, defendeu a viabilização de candidaturas para possibilitar mais opções para os eleitores.
Na avaliação do peessedista, os partidos deveriam lançar candidatura própria e buscar composição ampla apenas em um eventual segundo turno. “A melhor opção seria todas as legendas construírem viabilidade para ter postulante e no segundo turno, discutir alianças, mas não podemos fechar as portas para o diálogo”, analisou Riva.
Questionado sobre a articulação do empresário e pré-candidato Mauro Mendes (PSB) para atrair o PMDB e PR para o seu arco de alianças, o secretário-geral do PSD argumentou que a análise deve ser feita pela população cuiabana. “Acredito que toda composição quando visa o bem comum é legítima e então, as articulações do Mauro Mendes são possíveis. Quem vai poder dizer se esta aliança terá êxito ou não são os eleitores, sinto que estes estão cada vez mais atentos e observadores. Articulações incoerentes, são repudiadas, como vimos em eleições recentes”, lembrou.
Com a desistência de Francisco Vuolo (PR) e Dorileo Leal (PMDB) em disputar as eleições, o presidente da Assembleia Legislativa ressaltou a importância da manutenção das demais candidaturas. “Os candidatos que permaneceram acabaram sendo os grandes beneficiados com o anúncio das desistências, pois quem ficar para o segundo turno terá a possibilidade de ampliar a aliança”, disse.
Sobre a pré-candidatura do correligionário, ex-deputado estadual Carlos Brito, o secretário-geral do PSD ressaltou sua história política e experiência como gestor público. “O partido está aberto para o diálogo, a candidatura do Carlos Brito está posta e é para valer. Entendemos que o nome possui viabilidade em função da sua história, atuação como vereador, presidente da Câmara Municipal, deputado estadual e secretário de Estado e do município”.
Riva lembrou que o diretório municipal da legenda definirá os rumos para as eleições na capital, mas opinou que os peessedistas devem ampliar os diálogos com outras siglas neste período.
“Não tenho condições de responder pelo Carlos Brito se este aceitaria ser vice, caso seja convidado por alguma agremiação, estamos em um processo de articulação de candidatura própria e é legítimo que os partidos conversem muito, a democracia exige isso. Quanto mais postulantes tivermos, melhor para a população, mas não podemos fechar as portas para as discussões com os partidos”, finalizou.
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