Réu em ação que investiga fatos relacionados à “operação sanguessuga”, o senador de Mato Grosso, Wellington Fagundes (PR), ingressou com embargos de declaração no Supremo Tribunal Federal (STF), para tentar reverter a decisão que admitiu a abertura de ação penal contra ele.
Na ação, Fagundes é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo consta dos autos, quando deputado federal, Fagundes teria recebido indevidamente valores no período entre 2001 e 2006, em troca da assinatura de emendas parlamentares autorizando convênios entre União e municípios para a aquisição de ambulâncias. Ainda, conforme os autos, as aquisições eram direcionadas à empresa Planam, que em troca da operação transferia recursos para a conta do acusado e de seus parentes, por intermédio de empresas vinculadas.
Em despacho proferido em 23 de maio deste ano, a ministra Rosa Weber encaminhou o recurso do senador para a Procuradoria Geral da República se manifestar no prazo de cinco dias.
“Encaminhem-se os autos à Procuradora-Geral da República para manifestação, no prazo de 5 dias, quanto aos embargos de declaração, tendo em vista à pretensão de caráter infringente”.
No mesmo despacho, a ministra também atribuiu ao juiz Fernando Brandini Barbagalo, magistrado instrutor, os poderes para praticar os atos ordinatórios quanto ao trâmite da ação penal.
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