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Política Quarta-feira, 13 de Outubro de 2021, 15:17 - A | A

Quarta-feira, 13 de Outubro de 2021, 15h:17 - A | A

30 mil consumidores

PV quer estender "isenção" concedida a Blairo Maggi para consumidores de energia solar em MT

A ação visa estender isenção dada a Blairo na energia solar

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

VGN

FAISSAL CALIL

Deputado estadual Faissal Calil (PV)

 

 

O Partido Verde (PV) entrará com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) na Justiça pedindo que a isenção na cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre energia solar concedida aos imóveis do ex-governador, Blairo Maggi, sejam estendidas para cerca de 30 mil consumidores mato-grossenses.

A informação foi divulgada pelo deputado estadual Faissal Calil (PV) durante entrevista à imprensa nesta quarta-feira (13.10).

“Pedimos que os efeitos da liminar conseguida pelo ex-governador Blairo Maggi, em relação à isenção de ICMS sobre a energia solar, se estendam para os demais consumidores. Creio que o mais tardar sexta-feira essa ação estará sendo ingressada pelo Partido Verde. Esperamos que o mesmo posicionamento que o Poder Judiciário teve com relação ao Blairo seja válido para todos nós. É uma questão de isonomia. O Judiciário tem feito Justiça já, então, esperamos que ela seja processada e que a causa seja dada em favor de todo consumidor”, declarou o deputado.

Leia mais: Juiz manda SEFAZ se abster de cobrar ICMS sobre energia solar de 12 imóveis de Blairo Maggi

A lei em vigor foi aprovada e promulgada pela Assembleia Legislativa, entretanto, o Governo segue com a cobrança, argumentando que a isenção cabe ser decidida pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

“Simplesmente o Governo continua a cobrar ICMS sobre a produção de energia solar. É o que nós não aceitamos. Então, enquanto partido, enquanto representante da população e detentor de mandato, aqui dentro da Assembleia nós temos legitimidade para ingressar com uma Adin”, declarou Faissal.

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Ao destacar os argumentos da Ação Direta de Inconstitucionalidade, o deputado avalia que o posicionamento do Governo significa um desrespeito à Casa de Leis.

“O momento para o Parlamento é ruim, eu considero como total desrespeito até porque essa questão de isenção da energia solar ela foi debatida lá em 2019 e lá nós tínhamos aprovação do Confaz, inclusive o governador naquela ocasião ele sancionou a 631, a reinserção dos incentivos fiscais, e dentre os incentivos fiscais estavam o da energia solar até 31 de dezembro de 2027. Em abril deste ano, da noite para o dia, começou a tributar, taxar o sol”, reclamou Faissal.

 

 

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