O projeto apresentado pela senadora Rosana Martinelli (PL), que institui o voto impresso nas eleições gerais de 2026, recebeu apoio dos deputados Gilberto Cattani (PL) e Júlio Campos (União). A proposta da senadora torna obrigatória a impressão do voto e seu depósito em urna lacrada e indevassável, para fins de conferência pelo eleitor e de auditoria.
Ao defender a norma, Gilberto Cattani afirmou que o voto impresso permite a conferência para “tirar todas as dúvidas” do eleitor.
Já o deputado Júlio Campos surpreendeu ao declarar que a urna eletrônica é um instrumento moderno, mas “tem que ser realmente mais bem avaliado”. Ele defendeu a proposta da senadora Rosana Martinelli para que seja aplicada como um teste.
“É um assunto muito polêmico, mas porque não testar? E acabar com esses boatos. Não sei se agora isso [projeto] vai continuar, porque o PL - que era o maior partido que desconfiava das urnas eletrônicas em virtude dos resultados de 2022, que não reelegeu Bolsonaro e elegeu o presidente Lula. Então, agora com a vitória ampla em Mato Grosso, não sei se ainda tem sentido. Não vou nem apoiar, nem discordar”, declarou o deputado.
Em relação a urna eletrônica, Júlio reconheceu a agilidade em divulgar o resultado. “No primeiro turno, com duas horas, todo o Mato Grosso já sabia quem foram os eleitos: prefeito e vereador. Agora no segundo turno em Cuiabá, em meia hora. Eu acho que é um instrumento moderno, mas tem que ser realmente mais bem avaliado.”
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