O procurador-geral da Prefeitura de Várzea Grande, Maurício Magalhães Faria Neto, afirmou na última quinta-feira (02.01) que a prefeita Flávia Moretti (PL) recebeu o município com um “futuro sombrio”, com poucos investimentos, gastando grande parte dos recursos no pagamento de dívidas, citando que o Poder Público Municipal está atualmente em um estado de desiquilíbrio fiscal.
“A situação do município é complicada. Não existe equilíbrio fiscal, e o período de transição revelou um futuro sombrio ao município. Os desafios são reais, sérios e inúmeros. A situação financeira é delicada. O município depende de repasses de outros entes federativos e boa parte de sua receita está comprometida com pagamento de custeio de dívidas das gestões anteriores, quase nada sobra para investimentos”, declarou Maurício Magalhães.
Segundo ele, os resultados da equipe de transição (que teve Maurício como coordenador) apontam que os serviços públicos oferecidos pelo município não atendem o cidadão de forma satisfatória, citando transporte coletivo, saúde, obras e infraestrutura, e distribuição de água.
O procurador apontou que a ineficiência dos serviços, atrelada às promessas dos políticos do município não cumpridas, como: “a água continua não chegando, ruas sem asfalto e posto de saúde sem médicos e sem remédios”, faz com que o cidadão várzea-grandense não confie mais no Poder Público na resolução dos problemas.
“Digo crise de credibilidade porque o cidadão simplesmente não acredita mais que o município vai resolver os seus problemas imediatos, o que deságua na crise de confiança! Afinal, ele também não vê a solução no Poder Público”, destacou.
Ao final, Maurício Magalhães propôs um pacto entre todos os integrantes da gestão da prefeita Flávia Moretti (PL), assim como os vereadores do município, para solucionar as demandas e fazer de fato funcionar a máquina pública, aplicando de forma correta o dinheiro público.
“O pacto é simples: os serviços e projetos que funcionam serão mantidos e aprimorados; aqueles que não funcionam serão corrigidos; e aquelas que não possam ser corrigidas serão encerradas. Simples assim! Devemos detestar e fulminar qualquer tipo de ineficiência, injustiça e desigualdade”, finalizou.
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