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Política Sábado, 04 de Janeiro de 2025, 14:00 - A | A

Sábado, 04 de Janeiro de 2025, 14h:00 - A | A

delação da queiroz galvão

Processo em que Mauro Mendes é acusado de receber propina está em sigilo

Governador foi delatado por Mário Queiroz Galvão como sendo destinatário de propinna

Lázaro Thor/VGN

Uma ação judicial em que o governador do Estado de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), é acusado de receber propina durante o processo de privatização da Sanecap, transformada em CAB Cuiabá e depois em Águas Cuiabá, está em sigilo no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).

A informação sobre o sigilo, revelada pelo , foi confirmada pela assessoria do TRE-MT. O processo 0600100-68.2019.6.11.0051 trata da denúncia do recebimento de R$ 1 milhão em propina, que Mauro Mendes teria angariado durante a campanha eleitoral e logo depois de assumir a Prefeitura de Cuiabá. Mendes substituiu Chico Galindo, principal articulador da privatização da Sanecap.

Na época, quem denunciou o pagamento foi o empresário Mário Queiroz Galvão, em sua delação premiada. O dono da Galvão Engenharia contou à polícia que pagou R$ 40 milhões ao então prefeito Chico Galindo por meio de contratos fictícios. Mais tarde, Galindo teria exigido mais R$ 4 milhões, que também foram pagos. Os pagamentos ocorreram em 2011, segundo a delação.

Leia mais sobre o assunto: Crítico de Riva, Mauro Mendes foi delatado quatro vezes, mas nunca foi investigado

A pedido de Ítalo Joffoly, na época presidente da CAB Cuiabá, Mário autorizou que fossem feitas duas doações à campanha de Mauro Mendes, uma em 02/10/2012 no valor de R$ 400 mil e outra em 23/10/2012 no valor de R$ 100 mil. De acordo com a polícia, as doações serviram para manter um bom andamento do contrato, caso Mauro fosse eleito.

VG Notícias

Mauro mendes propina

 Trecho da delação de Mário Queiroz Galvão, obtida pela reportagem do

Pedido de propina e retaliação

Depois de recém eleito, Mauro Mendes, esteve em reunião na sede da Galvão Engenheria no dia 13 de novembro de 2012. Os delatores apresentaram a agenda da região no Outlook. Na ocasião, também esteve presente no encontro Jandir Milan, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso.

Segundo a delação, Milan teria solicitado R$ 6 milhões de "contribuição" em favor de Mauro Mendes, confirmando a percepção de Mário de que sem a realização de qualquer contribuição não haveria um bom andamento do contrato.

O empresário explicou, então, que naquele momento, a empresa não tinha condições financeiras de atender à solicitação do novo prefeito.

Em fevereiro de 2013, a agência de regulação Arsec (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de Cuiabá), ao invés de aplicar o reajuste anual do valor da tarifa previsto
no contrato (14,98%), reduziu o valor da tarifa no percentual 0,92%, o que ocasionou o desequilíbrio do contrato de concessão da CAB Cuiabá. A companhia entendeu a redução como uma espécie de "retaliação" da gestão Mendes à empresa.

Por conta disso, Italo pediu que Mário Queiroz autorizasse a realização de um repasse de R$ 500 mil para o PSB Nacional, partido de Mauro Mendes, o que foi feito pela empresa Galvão Engenharia. Em depoimento, Mario contou que além dessa doação também fes pagamentos em espécie. 

Outro lado

A reportagem do tentou contato com a assessoria de imprensa do Governo para que enviasse alguma manifestação do governador, mas até o momento nenhuma resposta foi enviada.

 Atualizada às 15h04 de 06/01/2025

 

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