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Política Domingo, 20 de Março de 2022, 10:30 - A | A

Domingo, 20 de Março de 2022, 10h:30 - A | A

RONDONÓPOLIS

Primeira-dama aponta “caos” por alta de preços no Governo Bolsonaro e lembra: "Lula estabilizou a economia"

Dona Neuma critica política de privatização de Bolsonaro e aponta “caos” por alta de preços: “As pessoas não comem mais”

Adriana Assunção/VGN

A primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Morais, conhecida como Dona Neuma, em entrevista ao afirmou que o brasileiro está “vivendo o caos” com a alta nos preços de alimentos, combustíveis e com a política de privatização do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Contrária à privatização, Dona Neuma aponta Rondonópolis como um exemplo de gestão, especialmente na prestação de serviço público. Entre os exemplos, ela cita que a cidade caminha para oferecer um transporte coletivo público de qualidade.

“Nós trabalhamos com esse olhar voltado para o público. O gestor municipal, estadual e federal tem que ter órgão de controle público, se você trabalhar a privatização, a privatização ela visa lucro, ela não vê os investimentos que você faz no cidadão. Investimento no estudante, para o cidadão é considerado prejuízo”, opinou. 

Hoje está tudo dolarizado, enquanto nos governos progressistas não. Temos que tabelar

Segundo a primeira-dama, assim como o prefeito José Carlos do Pátio (SD), também reconhece os investimentos aplicados na cidade pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Hoje nós estamos atingindo 95% de esgoto da cidade, temos 100% de água tratada, nós não temos problema de falta de água. Tivemos uma política voltada para mulher, para a família, pela Habitação e tivemos investimentos maciços na área da Educação. Em virtude das políticas voltadas para o social, nós estamos apoiando sim o presidente Lula. Apoiamos Lula por esse olhar voltado à população, para a humanidade defendendo a vida”, relatou.

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Com 60 anos de vida e de experiência, Dona Neuma conta as dificuldades enfrentadas pela população neste Governo. Segundo ela, no Governo Jair Bolsonaro as pessoas não conseguem mais trazer o alimento para família.

“A Política do Governo Federal nós estamos vendo aí, antigamente tínhamos políticas públicas e tínhamos alimentação. Agora quando vou ao supermercado o que eu vejo: eu vejo a alta dos preços em tudo, as pessoas não comem mais, hoje está tudo dolarizado, enquanto nos governos progressistas não, nós temos que tabelar. É outra política, outro olhar voltado ao cidadão”, declarou Dona Neuma.

Segundo a primeira-dama, a inflação que desestabiliza a atual economia brasileira já havia sido superada pelo Governo do então presidente Lula, quando quitou o Fundo Monetário Internacional (FMI). Na época, Lula pagou R$ 15 bilhões e meio de dólares e disse que ao devolver ao FMI o dinheiro que estava à disposição do Brasil por conta da crise de 2001 e 2002, o país estava provando que não dependia mais de empréstimos externos para continuar crescendo.

“Hoje sobe a gasolina, sobe isso e aquilo, nós estamos vivendo um caos. Eu era jovem quando nós tínhamos uma inflação galopante, uma inflação que falava na época que nós devíamos o FMI, o presidente Lula entrou pagou o FMI estabilizou a economia, nós tínhamos uma economia onde as pessoas podiam ir ao mercado, o preço do arroz era o mesmo e a gente podia ter planejamento”, lembrou.

A primeira-dama relata que desde que a presidente Dilma Rousseff sofreu “um golpe” – se referindo ao Impeachment sob acusação de crimes de responsabilidade por pedaladas fiscais – o país sofre com uma economia desenfreada.

“Nós estamos vivendo essa economia desenfreada que pensam em só passar para privatização. Eu pergunto: e nós cidadãos não temos que comer? As reformas que foram feitas - que começou no Governo Temer e se estendeu ao Governo Bolsonaro - foram feitas em cima de nós trabalhadores, porque sou uma trabalhadora, hoje estou aposentada, mas eu venho lutando muito desde minha juventude. Aí de repente estamos vendo tudo sendo destruído os nossos direitos garantidos. Não dá para ficar sentada e assistir. Temos que ir para luta”, encerrou.

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