A presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT), desembargadora Maria Helena Povoas, por meio da assessoria de Comunicação, disse ao VG Notícias que o contingenciamento imposto pelo governo Federal à Justiça Eleitoral é um absurdo, e que com isso a votação será manual acabando com a “segurança” do processo eleitoral e dando “brechas” para as fraudes.
De acordo com a magistrada, o recurso de mais de R$ 428 milhões que deixarão de ser repassados para Justiça Eleitoral, irá representar o retrocesso do Brasil no que se refere ao sistema de votação, já que impossibilitará a votação eletrônica, que vem sendo realizado no país desde 2000, e forçará o retorno da votação no “papel”. Confira matéria relacionada.
Segundo ela, os mais de R$ 428 milhões seriam utilizados para aquisição de urnas eletrônicas mais modernas, principalmente em Mato Grosso, já que o Estado conta com urnas antigas que foram compradas ainda em 2004.
A magistrada apontou ainda que com adoção de urnas de papelão, ao tornar o voto manual, dificultará o processo de fiscalização e as fraudes podem ocorrer durante o processo eleitoral de 2016.
“Ficará muito mais difícil combater as fraudes” pontuou.
Maria Helena Povoas disse ainda que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, deve buscar junto ao Congresso Nacional para que a verba da Justiça Eleitoral seja autorizada, a fim de se garantir a normalidade das eleições do ano que vem.
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