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Política Terça-feira, 13 de Julho de 2021, 09:01 - A | A

Terça-feira, 13 de Julho de 2021, 09h:01 - A | A

reunião com Bolsonaro

Presidente do STF pede para Bolsonaro respeitar limites da Constituição; “puxou oração e pediu perdão”

Ministro revelou que ficou decidido que será convocado encontro com membros dos Poderes para fixar “balizas sólidas para a democracia brasileira"

Lucione Nazareth/VGN

Nelson Jr. / SCO/STF

VGN_Luiz Fux-supremo

 Ministro revelou que ficou decidido que será convocado encontro com membros dos Poderes para fixar “balizas sólidas para a democracia brasileira"

 

 

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, afirmou nessa segunda-feira (12.07) que teve um encontro com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e nele cobrou do Chefe do Poder Executivo que se respeite os limites constitucionais diante dos recentes ataques.

Na última semana, Bolsonaro atacou senadores da República e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso chamando-o de “imbecil e idiota”.

Leia Mais - Chamado de “imbecil” por Bolsonaro, Barroso reage: “lamentável quanto à forma e ao conteúdo”

Sobre a conversa com o presidente, Fux declarou que Bolsonaro entendeu o pedido para evitar novos ataques semelhantes como uma forma de respeitar os limites que rege a Constituição a cada Poder, e que na conversa o Chefe do Poder Executivo chegou a puxar uma “oração e pedir perdão”.

Além disso, o ministro revelou que ficou decidido que será convocado um encontro com membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para fixar “balizas sólidas para a democracia brasileira tendo em vista a estabilidade do regime político”.

“Convidei o presidente da República para uma conversa, diante dos últimos acontecimentos, onde nós debatemos o com importante para a democracia brasileiro é o respeito às instituições, os limites impostos pela Constitucional Federal. Presidente entendeu, se utilizou até de um momento evangélico, ele gosta de orar diuturnamente, e pedir perdão, e ao final nós combinamos uma reunião entre os três Poderes para fixarmos umas balizas sólidas para a democracia brasileira tendo vista a estabilidade do nosso regime político. Foi isso que nós fizemos.  Isso que compete às minhas atribuições. Chamar o presidente, dialogar com ele. Postura de um presidente tem que ser discreto e dialógica, e foi isso que fiz!”, declarou o ministro.  

 
 
 
 

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