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O presidente estadual do PSDB, Paulo Borges, acredita que as investigações da Operação Rêmora e “Grampolândia Pantaneira” não devem interferir na reeleição do governador Pedro Taques (PSDB).
Segundo o tucano, ambas as operações são fatos isolados. “A Grampolândia foi um fato isolado, não afetou o governador. Se existiu, as pessoas estão respondendo e vão pagar. Como advogado, como operador de direito, acho gravíssimo, é uma inviolabilidade do ser humano. Eu quero que essas pessoas paguem e respondam dentro da lei, mas desde que respeitando o princípio da ampla defesa. Mas são fatos isolados, que não afetam esse projeto do governador Pedro Taques”, declarou o presidente da sigla, ao 
oticias na última quarta-feira (14.03).
A operação "Grampolândia Pantaneira”, investiga esquema de interceptações ilegais, que, segundo denúncias, teria contado com a participação de secretários de Estados, alguns membros do governo e da polícia.
Paulo relatou ainda, que foi afetado pessoalmente pela delação do empresário Giovani Guizardi, na Operação Rêmora, que acusou o então, secretário de Educação Estadual, Permínio Pinto, de captar dinheiro para quitar dívidas da última campanha de Pedro Taques.
“Nós falamos da corrupção da gestão anterior, onde excedeu todos os parâmetros de aceitabilidade e num governo grande, onde você tem gestores, coordenadores de despesas, fica meio complicado. A Rêmora, eu senti muito por essa situação, eu sou amigo pessoal do Permínio, devo muito a ele, eu me elegi com apoio do Permínio, acho que ele mais contribuiu. Eu acho que foi um fato isolado, se ele errou, ele está pagando caro por isso, não vou entrar no mérito”, concluiu.
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