18 de Novembro de 2024
18 de Novembro de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Política Terça-feira, 14 de Setembro de 2021, 11:22 - A | A

Terça-feira, 14 de Setembro de 2021, 11h:22 - A | A

Falta de água em VG

Presidente do DAE/VG é contra privatizar autarquia: "mas não é uma coisa que eu tiro do baralho”

O presidente do DAE afirmou que seriam necessários R$ 1,5 bilhão para resolver totalmente o problema de falta de água em Várzea Grande.

Adriana Assunção/VGN

VGN

DAE_fabinho_Carlos

Sabatina na Câmara de Várzea Grande

 

 

O presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), Carlos Alberto Simões de Arruda afirmou nesta terça-feira (14.09), durante sabatina na Câmara Municipal, ser contra a privatização da autarquia. Entretanto, não descarta a possibilidade.

“A Águas Cuiabá ela está fazendo agora investimentos tem 14 anos, ela passou dois anos patinando na CAB, teve uma intervenção, teve um TAC do Ministério Público, para daí obrigar quem comprar fazer, porque os que compraram não cumpriram, por isso, eu sou contrário a privatização, mas não é uma coisa que eu tiro do baralho, porquê? O esgoto, nós temos uma situação muito pior que a Águas Cuiabá, nós temos que fazer rede na maior parte da cidade”, afirmou Carlos Alberto.

A resposta foi durante questionamentos do presidente da Casa de Leis, Fabio Tardin (DEM).

Carlos Alberto justificou que além dos investimentos para o abastecimento de água ainda será preciso investir em mais duas estações de tratamento de esgoto, com a mesma tecnologia aplicada na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Santa Maria.

“Nós temos que fazer Estações de tratamento igual essa que o prefeito retomou e está fazendo no Santa Maria de 340 litros por segundo de esgoto para tratar, com tecnologia ideal, que são lagoas aeradas, retirada de eficiência dela é de 97% , diferente dessas outras. Tínhamos que fazer mais duas além dessa, tínhamos que ampliar o da Maringá e temos que fazer outra no Pai André, Praia Grande. Agora não é para agora, tudo depende de um cronograma de recebimento e investimento”, declarou.

Questionado quais foram as tratativas para solucionar a falta de água na cidade, o presidente do DAE revelou que de forma informal já havia feito contato com a Águas Cuiabá para reativar a Estação do Porto, mas a possibilidade não se viabilizou.

Ele conta que somente viabilizou a locação de caminhões-pipa com custo anual de quase R$ 8,5 milhões.

“Fizemos a tratativa através do engenheiro Paulo Mário, que trabalhou na Águas Cuiabá, informalmente para poder ver a possibilidade de reativar a estação do Porto e fazer com que ela produzisse água para atender essa demanda temporal. Infelizmente não foi possível. Fizemos também a tratativas de resolver o problema com caminhões-pipa com essa Estação da Barra do Pari. Infelizmente as coisas não andam do jeito que a gente quer”, declarou.

Leia mais: Prefeitura de VG abre licitação para locar 30 caminhões-pipa com custo anual de quase R$ 8,5 milhões

Segundo Carlos Alberto, o DAE fecha no vermelho mesmo com o repasse feito pelo prefeito Kalil Baracat (MDB), que “liberou” aproximadamente R$ 1,8 milhão e mais R$ 1, 3 milhão destinado para o pagamento da adutora é 1533 metros, que está sendo feito na rua Brasília que vai atender a Estação do Cristo Rei.

“Além disso, voltamos a receber o valor próximo do que é medido dos órgãos públicos, isso aliviou bastante, saímos de um pagamento de R$ 250 mil para R$ 450 por mês. Temos uma arrecadação em torno de R$ 4, 1 milhões. Já no mês de agosto, tivemos uma redução, arrecadamos em torno de R$ 3,8 milhões. Como gasto, temos a energia R$ 1,6 milhão, folha de pagamento em torno de um milhão e pouco, locação de caminhões-pipa, retroescavadeira em torno de R$ 450 mil, mais os produtos químicos e mais a manutenção de equipamentos. Isso dá um déficit em torno de R$ 600 a R$ 700 mil mensal”, relatou o presidente da Autarquia.

Leia mais: Presidente do DAE presta esclarecimento sobre falta de água em VG

Indagado se dois repasses de R$ 1 milhão ajudaria resolver a falta de água em Várzea Grande, o presidente do DAE afirmou que ajudaria. Contudo, para resolver totalmente, seriam necessários R$ 1,5 bilhão.

“Eu preciso de equipamentos que consigam fazer a medição instantânea. Qual investimento tem, nós temos 5 mil quilômetros de adutora de cimento amianto que precisa ser trocado, sabe o que significa isso? Cortar a cidade inteira e onde? Na Couto Magalhães, avenida Filinto Müller, é uma dificuldade. Eu vou dar um chute, eu acredito que R$ 1,5 bilhão a gente teria condição de fazer isso”, finalizou.

 

 
 

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760