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Política Terça-feira, 15 de Agosto de 2023, 15:09 - A | A

Terça-feira, 15 de Agosto de 2023, 15h:09 - A | A

Insatisfeito

Presidente da Câmara de VG critica novo trajeto do BRT e exige transparência nas decisões

O líder da Câmara Municipal deixou claro seu descontentamento com a falta de transparência e esclarecimentos em relação às obras do BRT.

Rojane Marta & Kleyton Agostinho/VGN

O presidente da Câmara de Várzea Grande, vereador Pedro Paulo Tolares, o Pedrinho (União), em entrevista concedida hoje (15.08), não economizou críticas em relação às atuais obras do Bus Rapid Transit (BRT) na cidade. Ele participou de uma reunião no Colégio de Líderes na Presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), junto a deputados e vereadores de Várzea Grande, para discutir alterações do projeto do BRT, modal em implantação no município em substituição ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Pedrinho direcionou suas críticas ao novo trajeto do BRT, que está previsto para passar pelas movimentadas avenidas Filinto Muller e Couto Magalhães. Em um tom incisivo, ele questionou a lógica por trás dessas escolhas e ressaltou que a população e os empresários locais estão profundamente apreensivos com os impactos que essa mudança pode trazer.

“Existem questionamentos em Várzea Grande justamente por falta desse esclarecimento. Acho que deveria ter feito a audiência pública, convocar a Câmara Municipal, que é o principal interessado e a sociedade, principalmente a parte comercial para debater e assim para que todos entendessem o projeto, não simplesmente depois de 10 anos de início de obra, dar uma complementação, mexendo na logística da cidade”, disse.

O líder da Câmara Municipal deixou claro seu descontentamento com a falta de transparência e esclarecimentos em relação às obras do BRT. Segundo Pedrinho, a ausência de informações detalhadas tem gerado incertezas e preocupações, especialmente no que se refere ao impacto nas atividades comerciais. Ele destacou que a avenida da FEB já sofreu com o fechamento de diversos estabelecimentos comerciais devido às incertezas que cercam o projeto.

“São mais de seis anos que a FEB está praticamente morta, muitos comércios quebraram, fecharam as portas ali e agora estão falando que vão fazer uma entrada até na Couto Magalhães, parcialmente até próxima à igreja Nossa Sra. do Carmo e também na Filinto Muller. Queremos saber, entender o projeto realmente e colocar nosso ponto de vista, até porque vivemos ali diariamente na nossa cidade e temos o dever de representar a sociedade e cobrar que esse projeto atenda ao anseio da sociedade várzea-grandense”, complementou.

De maneira contundente, Pedrinho expressou que a população de Várzea Grande não pode ser subestimada ou deixada de fora das decisões que afetam diretamente suas vidas e seus negócios. Ele enfatizou que o BRT não pode ser uma obra imposta sem um amplo debate que envolva os cidadãos, empresários e autoridades locais.

“Vejo que a classe empresarial é importante para o crescimento da cidade de Várzea Grande. E acima de tudo, nós temos uma dificuldade gigante, pelo número de veículos que trafegam na cidade. Várzea Grande está em crescimento constantemente e eu acho que não oferece condições para fazer essa interligação desse modal, parcialmente na Couto e nem na Filinto Muller. E eu defendo que esse terminal tem que ser feito onde era o VLT, até porque já é uma área maior, o Estado já se apropriou, já pagaram, foram dinheiros de caminhões que foram depositados ali, fizeram viadutos. E por que hoje levar para o centro da cidade sem ouvir o comerciante, sem ouvir os representantes da sociedade que ali defende esse modal?”, questiona.

Ele defende que a integração do terminal deve permanecer onde estava previsto para ser o VLT, e defende que seja feito um estudo do impacto da região. “Nós nunca fomos ouvidos, nunca participamos de debates referentes àquela importante obra. E, acima de tudo, agora, após mudar o modal de VLT para BRT, falam-se da mudança de ir para Couto Magalhães e para Filinto Muller. Até então, nós não concordamos com essa situação e buscamos que possamos ser ouvido e o nosso entendimento é que essa interligação dos ônibus que vão fazer o abastecimento desse modal possa ser aonde é o VLT”.

Ao finalizar, Pedrinho enfatizou a necessidade de um planejamento cuidadoso e inclusivo para a implantação do BRT em Várzea Grande, visando minimizar os impactos negativos e maximizar os benefícios desse sistema de transporte moderno.

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