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“Várzea Grande é outro mundo, já tivemos vereador que votou contra o próprio requerimento. Então, acredito que ainda está em tempo deles repensarem e votar o projeto conforme assinaram a propositura". Com essas palavras o presidente da Casa de Leis, Fábio Tardin – popular Fabinho (DEM), defendeu o projeto de lei de sua autoria, que prevê a redução de número de parlamentares no Legislativo Várzea-Grandense, e afirmou ao 
oticias No Ar que acredita na mudança do voto de três colegas parlamentares.
De acordo com o presidente, o projeto de Lei para reduzir de 21 para 17 o número de vereadores, dará uma qualidade melhor ao município, aos gabinetes e até mesmos aos próprios parlamentares.
Tardin acredita que a partir do momento que diminuir a quantidade de vereadores, os gabinetes poderão ter mais qualidade, como profissionais na área do direito e até mesmo na área da psicologia para atender com dignidade a população várzea-grandense. Até os salários dos 250 servidores da Casa de Leis poderia melhorar segundo ele.
O presidente lembra que há 20 anos trabalhou como funcionário na Câmara, e ganhava quase 10 salários mínimos, e hoje um chefe de gabinete ganha um salário mínimo e mais R$ 100, o que conforme ele, hoje a desigualdade é muito grande.
“Com o servidor sendo mais bem remunerado, até os vereadores ganham, pois eles estarão à altura para representar a 2ª maior cidade do Estado de Mato Grosso, com uma assessoria melhor, eles vão podem debater os projetos, isso significa mais conhecimento e mais aprofundamento nos grandes debates, como a Lei Orçamentária Anual (LOA), Plano Plurianual (PPA) e na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO)”.
Segundo ele, foi uma irresponsabilidade muito grande da gestão que modificou de 13 para 21 vereadores, pois, Mato Grosso, mesmo com sua dimensão, tem apenas 24 deputados estaduais, a capital Cuiabá tem apenas 25 vereadores enquanto que Várzea Grande tem 21 vereadores.
“Essa irresponsabilidade acarretou na má qualidade e representatividade. Infelizmente hoje a Câmara não tem condições de fazer uma grande reforma estrutural, não é uma reforma do prédio que estamos aí em fase de licitação, mas sim uma reforma estrutural dos cargos e gabinetes, da própria diretoria, para podermos dar mais qualidade aos munícipes várzea-grandenses que ali procuram seus vereadores e seus representantes”, afirmou.
Questionado sobre a denúncia de se beneficiar com a redução dos números de parlamentares, Fabinho foi sucinto em dizer que nem sabe quem vai estar vivo até lá ou se vai se candidatar para as próximas eleições.
“Eu não sei por que o vereador Fabinho vai ser beneficiado, pois até lá eu não sei nem quem vai estar vivo ou quem vai estar apto a disputar as eleições. Falta ainda um ano para as eleições, não sei nem quem vai ganhar, quem vai estar no próximo mandato. Às vezes o vereador Fabinho nem vai disputar as eleições”.
Já sobre as acusações de querer reduzir os números de parlamentares para o próximo mandato, mas de ter criado mais cargos na sua gestão, Tardin foi claro a dizer que o vereador Rodrigo Coelho (PTB) - autor das acusações -, nem vive no mundo “da Várzea Grande”.
“Ele ainda disse que não teve tempo hábil para ler o projeto, mentira dele, o projeto ficou lá na Casa de Leis mais de 5 ou 6 dias”.
Ao finalizar, Fabinho disse que a partir do momento que o projeto for aprovado será de suma importância para a população várzea-grandense, pois se estenderá para o Brasil a fora, quem sabe lá na Câmara Federal. “Quero dar um exemplo não apenas para Mato Grosso ou Várzea Grande, mas sim para o Brasil”.
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